O mais engraçado é quê entre um bloco e outro, produtos são comercializados. São eles que mantêm os programas. São motos, cervejas, produtos de beleza e também tem os que prometem acabar com doenças. O importante é ser anunciado entre uma desgraça e outra.
O apresentador mais popular de todos é Raimundo Varela. Iniciou sua carreira na TV Itapoan, passou para a Band entre 95/96, retornado para a primeira emissora em meados de 2000. A fórmula é sempre a mesma: programas que utilizam o escracho, o sarcasmo e a pobreza como pano de fundo, em troca o apresentador é agraciado por ajudar os menos favorecidos. Varela foi pupilo no passado de Fernando José, este, aproveitou sua popularidade e candidatou-se à prefeitura de Salvador. Não agradou e terminou “não matando a cobra e nem mostrando o pau”, experimentando do próprio veneno, já que utilizava o bordão para criticar.
É preciso que façamos jornalismo imparcial, em cima dos fatos e antes de qualquer coisa, ético. O que se vê nos tempos atuais é uma falta de respeito para com os cidadãos, principalmente os mais necessitados. Se toda essa energia gasta para fazer essa mistura horrenda de jornalismo humorístico fosse canalizada para o bem da população, boa parte dos problemas seriam sanados.E ainda existe apresentador que disse que estar em busca de desafios e que pretende fazer um programa de qualidade com apelo popular, sem baixarias e sem ser popularesco.