quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Amigos! o que seria da gente se não fosse eles
quarta-feira, 14 de abril de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
PROCESSO QUINTINO - Eis o Homem!
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Obrigado por tudo amigo!
Como toda família, seja ela de sangue, social, profissional ou a mistura de tudo isso, o que as faz está sempre conectados é o simples e inaudito amor. Só quem tem a capacidade de se unir para realizar o que quer que seja e, amar mesmo não sabendo disso, sabe o que estamos sentindo. Nós sabemos que ele nos amou, assim como todos nós o amamos, cada qual da sua forma.
Aquele que nos uniu, hoje descansa em paz. Estamos falando de Jorge Luis Bispo Santos, ou comumente conhecido como Ravinny, Jorge Ravinny. Sua matéria nos deixou, mas seu espírito, seus ideais e sonhos continuam conosco. Sua passagem pela terra foi breve, porém, suas realizações foram marcantes e irão prosperar.
Fazendo uma breve retrospectiva de sua vida, Jorge Ravinny iniciou sua vida artística ainda como estudante secundarista no Colégio Estadual Severino Vieira, lá fez parte do Grupo Estudantil de Teatro que montou a peça “Sob a Luz da Mesa” com Direção de Raimundo Sousa. Em 1997 participa da Oficina de Teatro Popular ministrada pelo Diretor Jorge Arte e ajudou a criar o Grupo Cultural Outra Metade na comunidade de Boiadeiro / Subúrbio Ferroviário de Salvador. No ano de 1998 montou e circulou como Ator por varias comunidades com o espetáculo teatral “A Traição”. Estreou em 99 como Diretor com o espetáculo infanto-juvenil “A Maldição de Malévola”, texto de sua autoria, coordenando neste mesmo ano o Projeto Recriança – Recreação Artística para Crianças e Adolescentes na comunidade de Boiadeiro.
Participou em 2000 como Arte-educador do Programa Escola Aberta da UNESCO nos bairros de São João do Cabrito e Lobato, em 2001 no Projeto Espaço Cidadão do Parque / PANGEA, Parque São Bartolomeu. Em 2002 montou e circulou como Ator e Diretor pelo Subúrbio com os espetáculos de Teatro de Rua “Como É Que É? e Maria e João”. Já em 2003 participou do Iª FITA – Fórum Intermunicipal de Teatro Amado na cidade de São Sebastião do Passé e foi um dos fundadores da Rede do Movimento de Teatro Amador da Bahia.
Em 2004 ele daria um passo fundamental para a cultura no Subúrbio Ferroviário de Salvador, através da Coordenação do I° Cortejo Artístico e Performático em Comemoração ao Dia Mundial do Teatro no Subúrbio Ferroviário, ele cria um manifesto em conjunto com diversos grupos culturais pela reforma e reabertura do Cine Teatro Plataforma. Através desta mobilização e de vários abaixo-assinados ele consegue através de uma emenda parlamentar sugerida pelo então deputado estadual Emiliano José a reforma e ampliação do espaço que posteriormente é conhecido como Centro Cultural Plataforma.
2004 / 2005 – Coordena o Projeto Arte, Cultura e Paz para a Cidadania no Movimento de Cultura Popular do Subúrbio com patrocínio da PETROBRAS, fundando inclusive, a entidade proponente.2007 foi o ano da idealização e coordenação do Projeto Leitura e Literatura que circula por comunidades e bairros do Subúrbio com a Biblioteca Poeta Douglas de Almeida. Ainda neste ano ele é selecionado para ocupar o cargo de Mobilizador Cultural pela SECULT/REDA e circula por 10 cidades da RMS organizando e mobilizando os encontros municipais e regionais de cultura.
2008 – Fez a Produção Executiva do espetáculo “A Mesma Coisa” do Bando de Teatro Lokos In Cena no Centro Cultural Plataforma, grupo vindo de Simões Filho. Fez também a Produção Artística do Caldeirão Cultural, semana comemorativa de 1 ano de reabertura do Centro Cultural Plataforma. Em 2008 foi também o ano da idealização e coordenação do Projeto Teatro Negro no Subúrbio e mais tarde dirige o recém formado Dùdú Odara – Grupo de Teatro Negro, formado por atores e atrizes negros (as), como resultado, estreou o espetáculo “Meu Nome é Brasil” como Diretor Geral e Produtor Executivo. Para este mesmo grupo, planejou e também coordenou dez oficinas de formação, capacitação e qualificação artística, reservando inclusive, vaga para membros de outros grupos culturais do Subúrbio.
Já 2009 foi o ano que mais lhe reservou surpresas. Neste ano, ele e mais cinco integrantes de grupos de arte e cultura do Subúrbio conseguiram um feito inédito. Mobilizaram toda a cidade e mostraram que a arte que é feita aqui precisa de muito mais atenção. Durante dez dias o subúrbio ficou em foco e, através da sua arte, a nossa voz foi finalmente ouvida. É claro que estamos falando do festival de teatro do Subúrbio. Assim como Ravinny, o evento veio para mudar a forma que a arte era vista nesta região da cidade. Graças a ele a semente foi plantada e ela tem nome, todos conhecem como COLETIVO DE PRODUTORES CULTURAIS DO SUBURBIO.
Com certeza existe um lugar reservado neste imenso Universo para todo coração irrequieto, obstinado, perseverante, irreverente, abusado, virtudes e defeitos de um ser humano que nos indicou o caminho das pedras e exemplos a serem perseguidos. Particularmente, estivemos mais próximo dele durante a realização do Festival de Teatro do Subúrbio – Ano I resultado do esforço conjunto de um Coletivo, do qual fazia parte, e empenho sobre-humano desta figura que hora nos deixa para configurar entre as estrelas, certamente lá estavam precisando de um diretor guerreiro de talento inigualável, um irmão e amigo.
Como tudo nesta existência tem sempre um recomeço, acreditamos, piamente, que Jorge Ravinny, como gostava de ser chamado, está escrevendo e preparando um Grande Festival para todos nós celebrarmos a eternidade, portanto até daqui a pouco amigo, nos espere porque quando estivermos prontos, nós chegaremos... Nos aguarde.
Não existirá morte porque suas lembranças estarão sempre acesas em nossas mentes, assim como estaremos sempre vivos em você.
Atenciosamente,
Coletivo de Produtores Culturais do Subúrbio
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
FATOS - Faria tudo outra vez
No inicio pensei em desistir, sair do lugar onde eu estava (três metros de distância do palco), mas a minha vontade de permanecer era maior. Queria ver de perto aquele show que prometia ficar para a história, minha história. A caco de telha, uma das promotoras do evento, prometia em suas propagandas que aquele show seria perfeito no quesito infra-estrutura, segurança e organização. Este ultimo, a propósito, faltou viu! Pelo menos em relação ao público.
Vários fãs acamparam na entrada do Parque de exposições nos dias que antecederam o evento com o intuito de garantir um lugar privilegiado. Não foi o meu caso. Achei que comprando uma entrada mais cara eu estaria livre dos tumultos e poderia prestigiar o show internacional de forma mais tranqüila e pacata, ledo engano, o que eu passei já citei nas primeiras linhas deste post. Mas faria tudo outra vez, faria tudo de novo por que no fim das contas valeu a pena. Ver a pop star internacional em suas belas performances (voz e expressão corporal), de perto, foi ma.ra.vi.lho.so.
O que faltou em organização, sobrou em talento por parte de Beyonce e Ivete. Primeiro, a abertura dos portões começaram com uma hora de atraso. Não tinha nenhum funcionário para explicar quais eram as entradas da pista normal, pista vip ou camarotes, inclusive, perguntamos a um rapaz que participava do evento como funcionário, se aquele acesso na nossa frente, próximo ao estacionamento, era a entrada da pista vip. Ele nos respondeu o seguinte: “Não, ali é a entrada dos garçons para o camarote”. Detalhe: tinha uma placa enorme, com letras garrafais, escrito: ENTRADA PISTA VIP. É claro que poderíamos nos posicionar no acesso indicado e ficarmos ali esperando a hora de entrar, mas não, achamos estranho aquele lugar não ter um pé de pessoa, enquanto do outro lado, milhares se amontoavam numa fila mal organizada, se espremendo para entrar primeiro no local do show.
Graças a algumas almas piedosas recebemos a informação de que a nossa entrada era realmente pelo estacionamento. Correria geral!!!!! Saímos feitos doidos para garantir um lugar bom. Quando chegamos lá, já no horário dos portões abrirem, várias pessoas estavam amontoadas perto das catracas, mas sem terem acesso. Uns gritavam: meu filho eu paguei para ter tratamento vip, isto aqui ta pior que a fila do SUS, outros retrucavam: fila do SUS não, lá pelo menos é organizado. Só sei que depois de muito empurra, empurra, conseguimos entrar. Lá dentro veio uma sensação de alívio e alegria por ter conseguido um lugar bacana. Comemoramos.
Outro ponto negativo foi a venda de bebidas, alias, é um ponto com dois desfechos. Um copo com quatrocentos mililitros custava quatro reais, um absurdo! Mais absurdo do que isso é que de fato era copo, mas não eram aqueles copos com tampa. Se você quisesse reservar a água para depois não tinha como, ou você bebia ou bebia, era a única opção. Para piorar a situação, não colocaram ambulantes vendendo no meio do povo. Se você quisesse consumir teria que se deslocar até o bar, mas quem é louco de sair do seu lugar depois de ter enfrentado horas a fio na fila momentos atrás???? Resultado: ninguém saia, todos morrendo de sede e, na hora do show, estavamos implorando por água a quem quer que seja (segurança, bailarinos, pessoal da manutenção e do apoio). Até Ivete mandou jogar garrafas de água quando o público implorou num coro uníssono: “água, água, água, água”. Como resposta ela disse: “tadinhos... estão aqui desde de manhã, né? Me dê água, aí! A minha mesmo, é... a minha”. Começando a jogar as garrafas para a multidão sedenta, que se engalfinhavam pela garrafa, dividindo uma garrafinha de 250ml, com uns dez (risos).
O caso depois de passado torna-se engraçado, mas foi f***, viu! Nunca tinha me imaginado nesta situação.
No próximo post faço um breve relato das performances das divas, até!
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
PROCESSO QUINTINO - 1ª Orientação
Hoje tive minha primeira reunião de orientação para o TCC. Me encontrei com o Professor Luis Guilherme na praça de alimentação da FIB, por volta das 18h:30min. Estava ansioso e curioso para ver como seria este primeiro encontro.
Comecei o contando para o professor que tinha acabado de falar ao telefone com Ivan de Carvalho, primo de Quintino. Ivan também é Jornalista e trabalhou junto com Quintino no Tribuna da Bahia. Ele se mostrou solicito com meu pedido e me contou brevemente sobre o contato com seu primo, me falou também sobre um pequeno erro no artigo Ao Mestre com carinho, produzido por Antonio Matos. Segundo o artigo, Quintino nasceu em Itiúba, porém Ivan me informa que o correto seria a cidade de Santo Amaro da Purificação, erro repassado à Matos pelo próprio Ivan.
Voltando a orientação, o professor me disse que eu precisava primeiramente pensar na estrutura do Livro-reportagem, definir como seria o esqueleto, os capítulos do livro. Ele me disse que eu teria que decidir como contaria a história, em forma cronológica ou dando ênfase aos principais momentos da vida do grande jornalista.
Em seguida Luis Guilherme me indicou alguns livros para que eu pudesse entender o conceito do formato que escolhi, livro-reportagem. O professor me disse também que eu precisava casar a biografia de Quintino com os fatos marcantes ocorridos no Brasil, mostrando como a vida dele foi influenciada por tais momentos, ressaltando inclusive, sua participação no comunismo.
O professor me alertou que como escolhi fazer um produto jornalístico eu deveria preparar um memorial, explicando como foi o processo de criação do trabalho. Partindo para campo, Luis Guilherme me disse que primeiramente eu teria que recolher no Tribuna e em outros jornais da época o Obituário de Quintino, da data de morte, sessenta dias e até um ano após a morte dele. Desta forma eu poderia conseguir mais informações sobre seus atos e contribuições. Meu orientador me chama atenção para a ilustração do meu trabalho, ele informa que poderei conseguir imagens de Quintino nas pastas de fotografia do Tribuna, alertando para observar o verso das fotografias, onde deverá constar nomes e datas. Ele pede também para buscar a coleção da Revista Tribuna Econômica, periódico que precedeu o jornal e que possuiu contribuições do próprio Quintino, tendo inclusive, dois artigos que falavam do antes e depois do Tribuna da Bahia.
Partindo para as indicações de entrevista, o professor indicou Ivan de Carvalho, Antonio Matos e João Falcão. Este ultimo eu deveria entrevistar primeiro por conta da idade avançada e por dispor de uma boa memória. Os outros dois citados eu deveria deixar para depois por conta da proximidade com o pesquisado. Eles servirão para retirar as duvidas que possam surgir no decorrer do processo.
Especificamente para João Falcão eu deverei investigar a trajetória de Quintino no jornal o Momento e seu envolvimento com o Comunismo. Com Ivan eu tenho também a possibilidade de saber mais sobre a vida familiar e tentar descobrir por que eles saíram de Santo Amaro, próximo da capital e foram para um lugar tão distante como Itiúba.
Por enquanto é isso, só me encontrarei com o professor depois que passar o carnaval, até lá.
ARTECULTURANDO - I am... tour (Show de Beyonce em Salvador )
A Caco de Telha, produtora da digníssima Ivete Sangalo, conseguiu através de um vídeo promocional, convencer a estrela internacional Beyonce a estender sua estadia no Brasil e dar uma passadinha na capital baiana. São esperadas mais de cinqüenta mil pessoas, os ingressos variam de R$ 80,00 a R$ 400,00, meia-entrada. O espaço possuirá os seguintes setores: Pista; pista VIP; Camarote Coruja; Camarote Cerveja e Cia. Quem quiser me encontrar poderá me procurar na Pista VIP, bem de frente para o palco.
Segundo o site da CACO o show tem duas horas e meia de duração, uma dezena de bailarinos, uma banda formada só por mulheres (a “Suga Mama”) e um trio vocal (“The Mamas”). O telão é gigante, Beyoncé voa no palco sustentada por cabos de aço, troca de roupa 10 vezes – todos os figurinos assinados por Thierry Mugler – canta todos os seus sucessos e ainda relembra, em um medley, os hits do Destiny’s Child.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
LUGARES POR ONDE ANDEI - Curitiba (PR) 1ª parte
A minha ida para Curitiba começou a ser planejada desde março, foi uma das coisas mais bem planejadas que já fiz, solicitando férias do CCP neste período, inclusive. Pensei em tudo, paguei as passagens aéreas TAM antecipadamente, reservei hospedagem, tracei roteiros e procurei ficar o mais perto do campus da Universidade POSITIVO, onde o evento aconteceria.
Em setembro, eu estava livre, leve e solto, pronto para adquirir conhecimentos, através do congresso e, curtir um pouco a cidade destino. Pensando um pouco na parte profana do passeio, entrei em fóruns nas comunidades no Orkut. Lá conheci muita gente, inclusive uma galera que sairia de Sergipe para passar uma semana lá, detalhe: o congresso aconteceria apenas em quatro dias.
Meus pais foram me levar no aeroporto, era minha segunda viagem de avião e a primeira vez deles no terminal. Estava tranqüilo com a viagem e ansioso para chegar lá. Meu voou teve uma escala em São Paulo. De lá, pegaria outra aeronave rumo à Curitiba. Estávamos no período da gripe Influenza H1N1 (Gripe suína), por conta disso, no aeroporto de São Paulo (Guarulhos), tinha muita gente de mascara.
Na ida para Curitiba fiz amizade com uma senhora muito simpática, a nora dela estava a duas fileiras na nossa frente e ela estava preocupada por que era a primeira viagem de avião de sua sogra, ela me pediu para tomar conta da senhorinha ao meu lado, eu prontamente atendi. Nuca tinha feito aquilo antes, a solução que encontrei foi tentar distraí-la com conversas e explicações de que a viagem era tranqüila, deu certo! O bacana é que nos conhecemos um pouco mais, ela me contou um pouquinho sobre sua vida, me disse que tinha pouco tempo que havia perdido um filho com a minha idade. Ela me disse também que estava muito feliz por que estava conhecendo a sua primeira netinha e juntas estavam fazendo uma viagem para outro local, cidade natal de sua nora, que acabara de chegar do Japão.
Na chegada à Curitiba foi o momento mais crítico do voou, pegamos uma tempestade e o avião balançava muito, neste momento também senti medo e, não me recordo bem, mas acho que seguramos a mão um do outro. Pousamos e a partir daí foi só alegria.
Fiquei hospedado no CURITIBA ECO HOSTELLING. Eles haviam reservado um motorista para me pegar no aeroporto, paguei uma taxa extra, mas valeu a pena. O hotel era maravilhoso! Era um misto de sofisticação e preservação do meio ambiente. Pensem quem o terreno do hotel era cortado por um pequeno riacho. Os quartos ficavam separados da recepção, estavam organizados em pequenos chalés. Neste mesmo dia me encontrei com o pessoal de Sergipe e fomos em direção ao centro da cidade, o roteiro era o JAMES, um bar alternativo da capital paranaense.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Lugares Por Onde Andei em 2009
Acho que em 2009 foi o ano em que mais viajei. Por trabalho ou diversão, não importa, o legal é que passei por lugares que jamais imaginei na vida, a exemplo de Curitiba, Paraná. Só para ficar claro fui para Castro Alves duas vezes, em maio e em Junho, no mês de setembro fui para Curitiba, de lá passei por Joinville/SC, Itajaí/SC, Navegantes/SC e Penha/SC. Aqui na Bahia fui à Cidade de Santo Amaro da Purificação, terra de Caetano e Maria Betânia em Outubro e em Novembro foi a vez de Ilhéus, terra do amado Jorge.
Nos próximos post contarei um pouco de cada viagem. Farei relatos de tudo um pouco, das minhas impressões da cidade, do povo, da comida e das festas. Além é claro de muitas fotos.
Boa Viagem!
TÔ NA CORRERIA (Processo Quintino)