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domingo, 28 de junho de 2009

FATOS MARCANTES - Michael Jackson



Fiquei perplexo com o que aconteceu, na verdade eu não acreditei a principio. Por acaso eu tava na internet procurando uns vídeos e quando coloquei no buscador: MICHAEL JACKSON apareceu a noticia que ele tinha falecido há trinta minutos. Achei que fossem aquelas noticias sensacionalista ou qualquer brincadeira de mau gosto. Liguei pra um amigo e ele me disse que desconhecia a informação. Mais uma vez eu recorri à net e para minha surpresa os grandes sites já noticiavam a informação.

Senti uma angustia, acho que ainda não to acreditando. É muito difícil você de uma hora para a outra se habituar com a morte de uma pessoa que estava cheia de planos, cheia de sonhos e que passou o que passou para chegar onde chegou.
Meus primeiros contatos com o trabalho de Michael foi quando fazia parte do Grupo E², Elenilda e Elizete sempre foram fãs desses artistas da década de 80, isso influenciou o trabalho delas e automaticamente me influenciou também. Nem acredito que dancei diversos passos da coreografia de Thriller ou inspirados na ginga de Michael. Fazia isto sem saber. É uma pena que perdemos este astro tão prematuramente, tão cedo e as vésperas de uma nova turnê. Eu torcia muito pelo sucesso dele

Abaixo mais informações deste cara que marcou sua época, nossa época e que ficará marcado para sempre na história da música, do vídeo clipe, enfim... da cultura pop de modo geral.

Origem e infância
Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. A família inteira – incluindo os irmãos mais velhos, Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais novos, Randy e Janet – viveram juntos em uma pequena casa de dois quartos, e o pai sustentava a casa a duras penas trabalhando em uma usina siderúrgica. Por vontade da mãe, mas contra o desejo do pai, as crianças tornaram-se Testemunhas de Jeová e passaram a praticar a evangelização de porta em porta.

De acordo com as regras rígidas do pai, as crianças eram mantidas trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite. Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos vizinhos, onde cantavam e faziam música. Os irmãos mais velhos mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele estava no trabalho. Até que um dia Joseph tomou consciência do talento de seus filhos e resolveu ganhar dinheiro com isso, e assim sair de Gary e ir para a Califórnia, para mais tarde serem contratados pela Motown.

Jacksons 5
Na Motown, Michael junto a seus irmãos gravou vários álbuns, o que lhes rendeu fama mundial. Com apenas 13 anos Michael através dos Jackson Five havia colocado quatro músicas no topo das paradas, I Want You Back, ABC, I’ll Be There, The Love You Save. Michael iniciou sua carreira solo quando ainda estava na Motown ele lançou os álbuns, Got To Be There, Ben, Music & Me e Forever, Michael. Todos com pelo menos um hit mundial. A partir de 1973 a popularidade do grupo começou a cair, embora eles tivessem hits razoáveis como, I Am Love e Dancing Machine. Nesse último, durante as apresentações, Jackson simulava um robô dançando. A dança tornou-se bastante popular no mundo todo.


Durante sua infância Michael e seus irmãos sofreram constante abuso de seu pai. Que batia freqüentemente nas crianças, e as aterrorizava psicologicamente. Os ensaios eram supervisionados pelo pai com um cinto na mão. Certa vez Michael e seus irmãos foram dormir no quarto de um hotel e deixaram à janela aberta. Joseph escalou a janela com uma máscara no rosto e fez um susto aos irmãos, somente para ensiná-los a não deixar a janela aberta quando fossem dormir. Anos depois, Jackson sofreu pesadelos sobre ser seqüestrado do seu quarto e chora com isso até hoje. Durante sua entrevista a apresentadora Oprah Winfrey, em 1993, Michael disse que durante sua infância chorou várias vezes por solidão e que muitas vezes vomitava só de ver seu pai. No documentário de 2003, “Living with Michael Jackson” o cantor chorou ao relembrar de sua infância.

The Jacksons
Em 1975, os Jackson Five saíram da Motown e assinaram contrato com a Epic em busca de mais liberdade para produzir suas músicas. Como resultado do processo judicial, tiveram que mudar o nome para The Jacksons. Michael foi o principal compositor do grupo, escrevendo hits como, Shake Your Body (Down To The Ground) , This Place Hotel, Can You Feel It?, Durante a sua adolescência Michael sofreu depressão por não aceitar estar crescendo, sua pele também passou por um período de alto grau de acne.


Em 1978, Michael co-estrelou The Wiz no papel do espantalho com sua companheira de gravadora, Diana Ross, como Dorothy. As canções do filme foram arranjadas e produzidas por Quincy Jones, que tinha simpatia por Michael. Após assinar o contrato com a Epic em 1978, Michael trabalhou com Quincy em muitos álbuns.


Era Thriller
Thriller é atualmente o álbum mais vendido da história, com mais de 106 milhões de cópias vendidas no mundo. Nos dois anos que se seguiram ao lançamento, o álbum foi a maior sensação da América, influenciando não somente a música, como também a dança, a moda e a televisão. Thriller chegou à primeira posição entre os mais vendidos dos Estados Unidos no dia 21 de fevereiro de 1983 e permaneceu lá por 37 semanas, um recorde. Sete compactos foram lançados e dois conquistaram o primeiro lugar, "Billie Jean" e "Beat It".

Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.






*Fonte:

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PENSAMENTO ALHEIO - Everaldo Santos

ANJOS E DEMÔNIOS: EXCELENTE
Por Everaldo Santos Silva Jr.


Na última sexta-feira, dia 15 de maio, desembarcou nas telonas o filme Anjos e Demônios (EUA, 2009). Baseado no livro homônimo do badalado (e polemizado) autor americano Dan Brown, o filme é sem dúvida nenhuma esplendoroso, magnífico e digno de, no mínimo, um prêmio da academia do Oscar.


A trama da historia se passa, novamente, através da Igreja Católica. Uma conspiração para destruir a cidade do Vaticano em plena cerimônia de escolha do novo Papa, dá o tom do filme. Um grupo secular denominado Illuminatti, quer mostrar à maior religião do mundo, o poder da ciência sobre o Catolicismo, ao roubar 1 grama do que seria a anti-matéria ou Partícula de Deus. Esse material, gerado no Acelerador de Partículas da Suíça, teria poder para destruir a cidade e, assim, mostrar a supremacia do grupo.


Novamente quem assina os filmes de Brown é Ron Howard. O americano leva no currículo nada menos que o Oscar de Melhor Diretor por Uma Mente Brilhante (2001) e diversos prêmios por O Código DaVinci (2005). O homem que já fez 26 filmes é celebrizado em todo o planeta e aqui no Brasil é lembrado por Coocon (1985) e Apollo 13 (1995). Só isso.
As pessoas que lêem minhas resenhas de filme que me desculpem, mas não existem defeitos neste novo longa. Os efeitos especiais, que ficaram a cargo da CIS Vancouver, não deixaram nada a desejar, tampouco as locações.


O roteirista David Koepp, que assina nada menos que Homen-Aranha e Missão Impossível, deu o tom magnífico da trama que se passa na Itália e na Suíça. Seu feito mais espetacular, em parceria com os efeitos especiais, foi gravar cenas do filme dentro do Acelerador de Partículas. Nada realizado em estúdios, diga se de passagem.
Com a benção dos anjos e uma trilha sonora de tirar o fôlego, o diretor musical Hans Zimmer, vencedor do Oscar de melhor trilha sonora original por Rei Leão e indicado por Gladiador, arrancou suspiros dos espectadores dos cinemas. O áudio beirou à uma perfeição jamais vista em nenhum filme do gênero.


A estrela de ouro deste filme fica mesmo é com Tom Hanks. O ator de 40 filmes no auge de seus 52 anos, despiu-se de celebrizados personagens vividos em O Resgate do Soldado Ryan e À Espera de um Milagre, para dar lugar à Robert Langdon. O professor de simbologia perde sua característica de professor e percorre toda a trama na busca para salvar quatro cardeais e toda a cidade do Vaticano da destruição. Mesmo sendo um cientista que não tem tanta fé na Igreja Católica. Vá lá... Todo mundo tem defeitos.


O ator que alcançou o auge da carreira no papel de um homossexual aidético em Philadélfia (1993) e lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator, tem um desempenho excepcional, absolutamente fora do normal. Hanks muda o tom de seus celebrizados personagens bonzinhos desde Forest Gump: O contador de histórias, para entrar numa trama policial e religiosa, que hoje lhe cria uma dor de cabeça com a nostálgica Igreja Católica.


Problemas a parte, todo fã de cinema, de Tom Hanks, das obras de Dan Brown e de qualquer forma de entretenimento, deve ir ao cinema conferir o sucesso Anjos e Demônios. É melhor levar a pipoca, esse é ótimo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

ARTECULTURANDO - X man

Esta semana trago o texto de Everaldo Silva, colega de faculdade. Eu terei a honra de ter dois textos de Everaldo, simultaneamente em meu blog. Como o cara escreve pra caralho, resolví apostar em dois momentos, o 1º na seção especialmente elaborada para convidados - pensamento alheio; o 2º na seção Arteculturanto. Nesta seção, apesar de tardio (culpa minha, depois explico o motivo) ele trás informações sobre X-man: Origens, que estreou nas telonas em 1º de maio.


A CURTA TEMPORADA DO LONGA NO BRASIL


Por Everaldo S. Silva Jr.


Nos últimos dias, mais um blockbuster mundial veio parar nos cinemas brasileiros. Desbancou o filme Divã, mas não foi páreo para Anjos e Demônios, a nova saga de Robert Langdon nas telonas. Estamos falando de X-Men Origens: Wolverine (EUA, 2009).
O novo filme da série X-Men veio arrebatando sucesso de público desde a sua estréia no dia 1° de maio, contando a história do aclamado Wolverine, interpretado por nada menos que Hugh Jackman.


Neste longa, conta-se a saga do personagem até o momento em que entra para a escola de mutantes do Professor Xavier. Quando criança, o jovem mata o próprio pai por acidente e foge de casa com seu irmão (que também é mutante), afim de evitar a perseguição dos moradores da cidade. Daí por diante a narrativa é previsível.
O jovem James passa quase um século inteiro matando pessoas em diversos combates. Primeira e Segunda Guerra e outras mais da história americana, são alguns dos momentos vividos pelo então rapaz ao lado do seu irmão, que tem o poder de se tornar lobisomem e mais tarde seria seu pior inimigo.


Com o intuito de esquecer o passado sombrio, James muda de nome e passa a se chamar Logan. Casa-se e passa a morar com sua esposa no alto de uma montanha, longe da vida de mutante e depois de romper com seu irmão, Victor Creed (Liev Schreiber), o Dentes-de-Sabre. O que se segue é condição sine qua non em filmes do gênero.
Drama, suspense e ação são os ingredientes fundamentais da trama e algumas das especialidades do diretor Gavin Hood. Em Origens, Hood constrói ao longo daqueles 107 minutos, um Wolverine humano, cooperativo e, como se sabe, egocêntrico. Traz uma trama cheia de mistérios, com leves pitadas de humor, mas com uma certa previsibilidade, sobretudo para quem é fã das histórias da Marvel Comics.
O ponto forte fica para o ator Hugh Jackman. O australiano e jornalista formado, no auge dos seus 40 anos, tem uma carreira límpida e tranqüila. Fez vinte filmes nos últimos quinze anos (pouco para os padrões de Hollywood) e nunca foi indicado ao Oscar. Sempre interpretando papéis de homens fortes e durões, o ator considerado mais sexy do mundo não deixa a desejar na pele do herói.


A falha fica por conta da escolha do diretor. Hood, que ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2007 por Infância Roubada, uma espécie de Cidade de Deus da África, provavelmente não fará o mesmo com Origens. Os efeitos especiais, que ficou por conta CEG Media, foram muito óbvios e não deixaram no espectador aquela sensação de ver algo ‘de verdade’.
Seguindo o caminho inverso, David Bernioff, que assinou grandes filmes como O Caçador de Pipas e Tróia, escolheu grandiosas locações que transmitem de forma interessante as emoções de cada cena. O melhor momento do filme ocorre numa suposta usina nuclear, construída em cenário, que sem dúvida nenhuma é o ponto chave do filme.


X-Men Origens: Wolverine, mesmo com todos os efeitos especiais, trama bem construída (apesar de previsível) e belas locações, não ficará por muito tempo entre os favoritos aqui no Brasil. Anjos e Demônios chegou no dia 15 de maio e então a saga de Robert Langdon estará completa. Destrua o inimigo. Divã que o diga...