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terça-feira, 20 de novembro de 2007

OS GRANDES FORMATOS


Outdoor

A primeira peça a ser criada, depois de encontrado o conceito da criação, é o outdoor. Ela sem dúvida é uma das peças mais difíceis de ser criada.
O outdoor tem um apelo diferenciado do anúncio de revista ou jornal, mesmo que faça parte da mesma campanha, não que seja diferente, mas tem aproximação com o público de forma diferenciada. O outdoor é instantâneo, tem que ter agilidade.
Para compreendê-lo, observemos a seguinte situação: trânsito, o carro a 40, 50, 80 km/h. Que tempo sobra para, numa única olhada, prestar atenção nos outros carros, no guarda de trânsito ou no sinal aberto ou fechado? De tão acostumado, os atos são feitos por osmose, mais ainda assim é necessário ter atenção. E o cliente que escolheu o meio outdoor também precisa que você preste atenção. Percebeu?
Criar outdoor não é o mesmo que criar campanhas para jornal, revista ou para televisão. Quando o cliente está lendo uma revista ou jornal, ele geralmente está em casa, no ônibus ou no trabalho. Tem tempo para prestar atenção em todos os anúncios que ele quiser. Com o outdoor você tem no máximo 8 segundos para atrair a atenção desse consumidor. Nesse tempo, é preciso agarrar o consumidor e vender o produto, mesmo não estando no ponto-de-venda.
O mais difícil na criação de um outdoor é o fato de você ter que se fazer entender em um curtíssimo espaço de tempo. O título precisa ser rápido, não existe texto explicativo, o layout tem de ser objetivo, limpo, de fácil visibilidade.
Cuidado! Existem clientes que acham que só por que estão pagando, tem que aproveitar ao máximo o espaço comercializado. Não é possível em 8 ou talvez 10 segundos, você observar a imagem, ler o título, ler o subtítulo, ler a promoção, o telefone, o endereço na internet, e ainda por cima dirigir. Mesmo que não esteja dirigindo, mas poderá estar caminhando ou no ônibus, você vai parar para anotar o telefone? O outdoor serve para marcar nome, despertar interesse, fazer o consumidor comprar depois, não naquele momento.
Fora os princípios básicos de comunicação, as características para criação de um outdoor são os mesmos de um anuncio. Preocupação com cores, peso de imagem, títulos, logotipo, visibilidade e criatividade. Se a verba do cliente permitir, utilize apliques (são as partes da imagem que fica para fora da placa do outdoor)

Coisas sobre o outdoor:

1. Tem 3x9 metros.
2. É dividido em 32 folhas. 4 folhas na vertical. 8 folhas na horizontal.
3. A arte é feita na proporção de 16x48 centímetros.
4. A arte é feita em processo de gigantografia. Também pode ser serigrafia.
5. A tinta de impressão é resistente a variações do clima.
6. O outdoor tem veiculação quinzenal.
7. Normalmente a empresa que imprime o outdoor é uma e a que veicula é outra.
8. O tempo de visibilidade/leitura é de 8 segundo.
9. Alguns desses conceitos estão ficando para trás.

Coisas que estão mudando no outdoor:

1. Já pode ser dividido em apenas 16 folhas.
2. Se no Brasil, tivéssemos papéis de 3x9 metros. O outdoor já poderia ser produzido em uma única folha. Por enquanto, recursos de impressão digital em folhas de 1,30 metros de largura sem limites de comprimento podem ser uma boa opção para garantir um outdoor com apenas uma emenda na horizontal e nenhuma na vertical.
3. É possível imprimir um outdoor em outros tipos de materiais. Como, por exemplo: lona de PVC reforçada ou vinil auto-adesivo.
4. No Japão e EUA já se produz outdoor com o uso de uma maquina, conhecida como Michelangelo. É como se fosse uma plotter móvel dessas que imprimem grandes cartazes e backlights. A maquina é levada até o local onde o outdoor vai ser exibido, fixada e, ali mesmo, na rua, é feita a impressão computadorizada, instantânea. Nesse processo dispensa-se o uso de fotolito, impressão gráfica e colagem.
5. Cada vez mais, novas tecnologias estão sendo agregadas à produção para atrair a atenção. Componentes eletrônicos que acendem e apagam são um exemplo disso.


Backlights, frontlights, banners e fachadas


Aqueles cartazes enormes que não têm o mesmo formato de um outdoor, mas são tão grandes quanto, com variações infinitas de proporção, figura recortada, geralmente fixados numa estrutura metálica alta e que parecem iluminados, permitindo vê-los mesmo a noite. Isso é um backlight. E leva essa denominação porque, como o próprio nome diz, recebe luz por trás da imagem.
O frontlight tem os mesmos princípios. A diferença é que não tem iluminação por trás e sim na frente da imagem. Não existem padrões de formato, o Diretor de Arte determina o que quer fazer e em qual formato.
Outra novidade são as impressões para fachadas de prédio. O que antigamente exigia um pintor fazendo trabalho de reprodução artística manual, hoje imprime-se no formato que se quer ocupar na fachada do prédio, e pronto. O material muito usado para isso é o Sanet (lona perfurada) que garante visibilidade interna sem obstruir a passagem da luz para dentro do ambiente.

*fonte CESAR, Newton. Direção de Arte em Propaganda, 5ª edição, São Paulo: Futura, 2000.

sábado, 20 de outubro de 2007

Psiu! Preciso de silêncio

Psiu! Preciso de silêncio
Por Márcio Bacelar



“Olha o badalo do negão, badala, badala, badala aí o seu negão”... Esse é apenas um dos muitos refrões que complementam os fins-de-semana dos moradores da Praça São Braz no Bairro de Plataforma, Subúrbio de Salvador. Regado a muita cerveja, prostituição e tráfico de drogas, o som alto que sai dos carros estacionados na praça é mais um atrativo. Esse tipo de programa tem causado insatisfações aos moradores mais antigos da região, que decidiram dar um basta na situação.
Segundo Gideon Fernandes, 48 anos, integrante da AMPLA (Associação de Moradores de Plataforma), este problema vem ocorrendo há uns três anos, “Eles vêm, pára (sic) o carro aí na praça e ficam consumindo bebidas e os produtos dos vendedores das barracas. Ainda tem o apoio dos ambulantes e dos mais jovens. O pior é que eles nem moram por aqui, vem de longe pra infernizar nossas vidas. Os donos dos carros ainda se dizem policiais, mas são "X 9" compram uma carteirinha e ficam por ai querendo impor autoridade.”.
“Olha meu filho, a coisa é triste viu. Eu tomo remédio de noite pra dormir, senão, fico aí perambulando sem conseguir pregar o olho. Nem assistir televisão eu posso” ressalta Dona Tutuca, 72 anos, aposentada. Após várias reuniões com a SET, Policia Militar, Policia Civil, Sucom e a associação de moradores, o problema da falta de respeito parecia ter sido resolvido. “Um dia desses teve uma abordagem aí na praça, carros foram apreendidos, estabelecimentos foram multados e vendedores ambulantes foram autuados” diz João Teles, 24, trabalhador do Centro Cultural localizado na região.
O problema persiste, só que em menor escala. Mesmo depois da ação conjunta entre os órgãos oficiais, os motoristas continuam indo para o bairro, quando uma ronda da PM passa eles diminuem ou desligam e vão embora, mas depois retornam e ficam até altas horas com o som ligado. Transformando a praça em um banheiro a céu aberto, pois os dejetos são feitos ali mesmo. Menores consumindo bebidas alcoólicas sem a menor restrição e trajando modelitos que favorecem a prostituição infantil. Este tipo de problemática não é só comum no bairro de Plataforma. Eventos como esses ocorrem também em toda a cidade, um caso mais recente foi no bairro do Garcia, onde os moradores estão conseguindo contornar a situação.
Segundo a lei Nº. 5.354/98 Art. 3º os níveis máximos de sons e ruídos, de qualquer fonte emissora e natureza, em empreendimentos ou atividades residenciais, comerciais, de serviços, institucionais, industriais ou especiais, públicas ou privadas assim como em veículos automotores são de: 60 dB (sessenta decibéis), no período compreendido entre 22:00 e 7:00h e 70 dB (setenta decibéis), no período compreendido entre 7:00 e 22:00h;

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O que é o amor?

É rir sem ter graça.
É chorar sem necessidade
É pensar na pessoa amada
Na hora que acorda,
Que toma banho,
Que come,
Na hora do trabalho,
Dos estudos,
Na hora que vai dormir.

É ligar toda hora pra dizer
Que sente saudades
Da voz,
Do cheiro,
Do beijo,
Do corpo,
É querer ver quando não pode
É querer estar por perto quando é impossível
É sentir ciúmes até da sombra
É amar como eu te amo.

Pode parecer obsessão
Mas te amo realmente como nunca amei ninguém
E te quero como nunca quis um dia alguém.
. . . . . . .

terça-feira, 28 de agosto de 2007

.. .. ...

Por que quem ama sofre?
Será que para amar nos temos que sofrer?
Ou será que sofremos por que amamos?

Até pouco tempo não sabia o que era isso,
Vim perceber que amava por que comecei a sofrer
Foi ai que descobri que sofria por que amava

Ciúmes?
Noites sem sono?
Insegurança?
Medo?
Tudo passei a sentir quando descobri que não consigo viver sem você
Mas isso é bom ou ruim?
O pior é que não sei dizer
Gosto de gostar de você
Mas não gosto dos novos sentimentos que descobri
Quando comecei a amar você

Se fiz ou faço qualquer besteira
Releve por favor
É tudo muito novo pra mim
Ainda estou aprendendo a te amar viu!?
.. .. ... nunca se esqueça disso.

domingo, 26 de agosto de 2007

Processo democrático????

Quando pensamos em processo democrático lembramos logo de eleição, voto, o povo no poder certo??? Abaixo a definição de Democracia pela Wikipédia:


Democracia é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de eleitos representantes — forma mais usual.Numa frase famosa, democracia é o "governo do povo, pelo povo e para o povo".


De fato era pra ser assim, porém, como diz o velho ditado: no Brasil tudo acaba em pizza. E com certeza a democracia vai pelo mesmo caminho. Não que estejamos vivendo num processo de ditadura ou totalitarismo, longe de mim. O que acontece é que muitos se aproveitam desse tipo de regime para usurpar a dignidade do cidadão brasileiro. Fazendo os mesmos se dirigirem às urnas com a promessa de que tudo será diferente, no entanto eles (os políticos) se apropriam do patrimônio público e de lá só saem quando Deus ou o diabo (não sei a índole de ninguém) chama para perto de si.O que quero dizer com isso????? Só gostaria de deixar registrado nos anais da historiografia brasileira, que finalmente ela, a democracia, parece ressurgir e não é das cinzas não viu, é de plataforma mesmo, do Subúrbio Ferroviário de Salvador.Todo processo começou quando finalmente o poder público resolveu dar uma olhadinha para este lado de cá da cidade reformando o antigo Cine Teatro Plataforma (depois de uma pressão, é claro, dos grupos culturais desta região, mas depois conto essa outra parte da história). Com o espaço reformado chegou a hora da pior parte (ou melhor, não sei) a ocupação. O medo era que novamente tudo voltasse a acontece, que após a reforma o espaço ficasse a mercê dos governantes e que o não findasse o seu real propósito que era servir ao povo. Preocupados com essa situação cinco grupos se uniram e formaram o Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio ferroviário de Salvador. Este Fórum teve o desejo de que através do processo DEMOCRÁTICO, nós, grupos culturais desta região, administrasse um patrimônio que é nosso. Foi assim que varias reuniões quinzenais foram marcadas e nelas foram discutidas um plano local de administração, onde propostas foram lançadas e perfis foram traçados com o intuito de que o coordenador do espaço fosse desta parte da cidade.Após varias reuniões entre o fórum e a Fundação Cultural ficou decidido que no dia 22 de Abril de 2007 aconteceria o I seminário de Arte e Cultura do Cine Teatro Plataforma, onde nele seria apresentado todo o processo de ocupação, a equipe técnica (depois conto sobre o processo de escolha dos funcionários), e por fim a escolha do coordenador. Após um cansativo debate sobre o perfil do gestor foi escolhido através de VOTO, sem nenhuma influência política, o nome de Ana Vaneska Almeida para ser a representante dos mais de trinta e cinco grupos ali presente. A proposta é que os grupos possam também assumir a coordenação do espaço, através de comissões de gestão, onde a mesma seja formada por integrantes dos grupos locais.

Aguardem a continuação. . .

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

(= Pra você amigo =) Feito especialmente para George Bispo

O que dizer????
Quando preciso esta por perto,
Quando choro enxuga minhas lagrimas
Quando faço palhaçada rir comigo.

Demorei pra descobrir,
Mas quando entendi
Vi que não tinha volta.
Magoei sem querer
Desprezei sem sentir
Fiz chorar sem perceber
Acabei perdendo você.

A vida é muito engraçada,
Não nos faz enxergar
O que esta a um palmo da nossa frente.

O que seria da gente se não fosse os amigos
Sempre tentando nos mostrar o caminho certo
Mas por causa da nossa ingenuidade
Seguimos o caminho errado,
Talvez por querer um pouco mais de liberdade né amigo!?
Acho que deve ser isso, liberdade.
Ah sei lá, tento fazer a coisa certa e não consigo
Acho que estou no caminho correto, mas sempre estou errado
Não sei o que fazer
Só tenho uma certeza
Não quero perder você.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O poder da leitura feito para Mario Bacelar

É através da leitura que conhecemos outros mundos, outras culturas, outro modo de viver. É a leitura que diferencia o homem dos outros animais. Este meio de comunicação proporcionou ao homem sua evolução e como conseqüência a manutenção da espécie.

Nada como ir à Paris, Japão ou até mesmo São Paulo. Isso se tornaria caro, geralmente teríamos gasto com passagem, hospedagem, alimentação e translado. Mas temos outro meio de viajarmos de forma mais barata e econômica, lendo. O livro proporciona ao leitor uma viajem sem comparativos. É através da leitura que se desenvolve o raciocínio lógico, a inteligência e uma boa manutenção da comunicação verbal, sem falar que é muito mais barato. Você viaja sem sair do lugar.
É a leitura que diferencia o homem dos outros animais, somos a única espécie na face da terra que conseguimos registrar nossa história e mostrar para as futuras gerações o que acontece aqui no presente. Graças a esse método que inicialmente era rústico que conseguimos rever nossa evolução. Nos tempos remotos o homem vivia de um lado para o outro. Ele se comunicava com outros de sua espécie através dos desenhos feitos em pedra, essa foi uma das primeiras formas de escrita registrada na historia. Devido a essa comunicação informal os antepassados nômades informavam uns para os outros o local onde tinha comida, água e animais perigosos. Esses registros foram fatores importantes para a evolução da espécie humana.

Telefonia celular por Márcio Bacelar

A telefonia celular se dá através da comunicação sem fio do terminal móvel com o serviço de telefonia fixa.O terminal (aparelho celular), em fração de segundos se comunica com uma Estação de Rádio Base (ERB) que esta conectada a uma Central de Comunicação e Controle (CCC) que por sua vez esta atrelada ao Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC).A área de cobertura de uma ERB chama-se célula, credito ai o nome popular recebido ao serviço, telefone celular. Quando o aparelho esta em sua área e muda de célula acontece um processo chamado “handover”. Deixando isso um pouco mais claro, o que acontece é o seguinte: o Brasil é dividido em várias regiões, cada operadora tem sua própria ERB, quando um celular muda de uma ERB pra outra é que acontece o handover. Quando isso ocorre em âmbito estatal, nacional e internacional é feito um “roaming”, ou seja, um terminal que esta fora de sua área de mobilidade passa a utilizar o sistema de outra região.Em termo de tecnologia na telefonia celular o mundo hoje é dividido em Global System for mobile Communications (GSM) e Code Division multiple Access (CDMA). Nada lembra o analógico Access Multiple for Division of Time (TDMA), no qual a única utilidade do aparelho celular era apenas receber e fazer chamadas e em alguns casos ler mensagens. Na tecnologia GSM o usuário tem uma maior mobilidade nos casos de roaming e utilidades do aparelho como gerenciamento de senhas, armazenamento de números telefônicos com mais de 20 dígitos, ID suprimido sem contato com a operadora, envio de SMS dentre outras funcionalidades. O CDMA é mais viável quando o assunto é transferência de dados. Ringtones, wallpapers, screenpapers, vídeos e etc... todas funcionalidades do célulares da terceira geração(3G)