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domingo, 26 de julho de 2009

ALGUÉM QUE ADMIRO

TORIA DE ALMANAQUE

domingo, 28 de junho de 2009

FATOS MARCANTES - Michael Jackson



Fiquei perplexo com o que aconteceu, na verdade eu não acreditei a principio. Por acaso eu tava na internet procurando uns vídeos e quando coloquei no buscador: MICHAEL JACKSON apareceu a noticia que ele tinha falecido há trinta minutos. Achei que fossem aquelas noticias sensacionalista ou qualquer brincadeira de mau gosto. Liguei pra um amigo e ele me disse que desconhecia a informação. Mais uma vez eu recorri à net e para minha surpresa os grandes sites já noticiavam a informação.

Senti uma angustia, acho que ainda não to acreditando. É muito difícil você de uma hora para a outra se habituar com a morte de uma pessoa que estava cheia de planos, cheia de sonhos e que passou o que passou para chegar onde chegou.
Meus primeiros contatos com o trabalho de Michael foi quando fazia parte do Grupo E², Elenilda e Elizete sempre foram fãs desses artistas da década de 80, isso influenciou o trabalho delas e automaticamente me influenciou também. Nem acredito que dancei diversos passos da coreografia de Thriller ou inspirados na ginga de Michael. Fazia isto sem saber. É uma pena que perdemos este astro tão prematuramente, tão cedo e as vésperas de uma nova turnê. Eu torcia muito pelo sucesso dele

Abaixo mais informações deste cara que marcou sua época, nossa época e que ficará marcado para sempre na história da música, do vídeo clipe, enfim... da cultura pop de modo geral.

Origem e infância
Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine Jackson. A família inteira – incluindo os irmãos mais velhos, Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais novos, Randy e Janet – viveram juntos em uma pequena casa de dois quartos, e o pai sustentava a casa a duras penas trabalhando em uma usina siderúrgica. Por vontade da mãe, mas contra o desejo do pai, as crianças tornaram-se Testemunhas de Jeová e passaram a praticar a evangelização de porta em porta.

De acordo com as regras rígidas do pai, as crianças eram mantidas trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite. Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos vizinhos, onde cantavam e faziam música. Os irmãos mais velhos mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele estava no trabalho. Até que um dia Joseph tomou consciência do talento de seus filhos e resolveu ganhar dinheiro com isso, e assim sair de Gary e ir para a Califórnia, para mais tarde serem contratados pela Motown.

Jacksons 5
Na Motown, Michael junto a seus irmãos gravou vários álbuns, o que lhes rendeu fama mundial. Com apenas 13 anos Michael através dos Jackson Five havia colocado quatro músicas no topo das paradas, I Want You Back, ABC, I’ll Be There, The Love You Save. Michael iniciou sua carreira solo quando ainda estava na Motown ele lançou os álbuns, Got To Be There, Ben, Music & Me e Forever, Michael. Todos com pelo menos um hit mundial. A partir de 1973 a popularidade do grupo começou a cair, embora eles tivessem hits razoáveis como, I Am Love e Dancing Machine. Nesse último, durante as apresentações, Jackson simulava um robô dançando. A dança tornou-se bastante popular no mundo todo.


Durante sua infância Michael e seus irmãos sofreram constante abuso de seu pai. Que batia freqüentemente nas crianças, e as aterrorizava psicologicamente. Os ensaios eram supervisionados pelo pai com um cinto na mão. Certa vez Michael e seus irmãos foram dormir no quarto de um hotel e deixaram à janela aberta. Joseph escalou a janela com uma máscara no rosto e fez um susto aos irmãos, somente para ensiná-los a não deixar a janela aberta quando fossem dormir. Anos depois, Jackson sofreu pesadelos sobre ser seqüestrado do seu quarto e chora com isso até hoje. Durante sua entrevista a apresentadora Oprah Winfrey, em 1993, Michael disse que durante sua infância chorou várias vezes por solidão e que muitas vezes vomitava só de ver seu pai. No documentário de 2003, “Living with Michael Jackson” o cantor chorou ao relembrar de sua infância.

The Jacksons
Em 1975, os Jackson Five saíram da Motown e assinaram contrato com a Epic em busca de mais liberdade para produzir suas músicas. Como resultado do processo judicial, tiveram que mudar o nome para The Jacksons. Michael foi o principal compositor do grupo, escrevendo hits como, Shake Your Body (Down To The Ground) , This Place Hotel, Can You Feel It?, Durante a sua adolescência Michael sofreu depressão por não aceitar estar crescendo, sua pele também passou por um período de alto grau de acne.


Em 1978, Michael co-estrelou The Wiz no papel do espantalho com sua companheira de gravadora, Diana Ross, como Dorothy. As canções do filme foram arranjadas e produzidas por Quincy Jones, que tinha simpatia por Michael. Após assinar o contrato com a Epic em 1978, Michael trabalhou com Quincy em muitos álbuns.


Era Thriller
Thriller é atualmente o álbum mais vendido da história, com mais de 106 milhões de cópias vendidas no mundo. Nos dois anos que se seguiram ao lançamento, o álbum foi a maior sensação da América, influenciando não somente a música, como também a dança, a moda e a televisão. Thriller chegou à primeira posição entre os mais vendidos dos Estados Unidos no dia 21 de fevereiro de 1983 e permaneceu lá por 37 semanas, um recorde. Sete compactos foram lançados e dois conquistaram o primeiro lugar, "Billie Jean" e "Beat It".

Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean", dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito até então.






*Fonte:

quarta-feira, 10 de junho de 2009

PENSAMENTO ALHEIO - Everaldo Santos

ANJOS E DEMÔNIOS: EXCELENTE
Por Everaldo Santos Silva Jr.


Na última sexta-feira, dia 15 de maio, desembarcou nas telonas o filme Anjos e Demônios (EUA, 2009). Baseado no livro homônimo do badalado (e polemizado) autor americano Dan Brown, o filme é sem dúvida nenhuma esplendoroso, magnífico e digno de, no mínimo, um prêmio da academia do Oscar.


A trama da historia se passa, novamente, através da Igreja Católica. Uma conspiração para destruir a cidade do Vaticano em plena cerimônia de escolha do novo Papa, dá o tom do filme. Um grupo secular denominado Illuminatti, quer mostrar à maior religião do mundo, o poder da ciência sobre o Catolicismo, ao roubar 1 grama do que seria a anti-matéria ou Partícula de Deus. Esse material, gerado no Acelerador de Partículas da Suíça, teria poder para destruir a cidade e, assim, mostrar a supremacia do grupo.


Novamente quem assina os filmes de Brown é Ron Howard. O americano leva no currículo nada menos que o Oscar de Melhor Diretor por Uma Mente Brilhante (2001) e diversos prêmios por O Código DaVinci (2005). O homem que já fez 26 filmes é celebrizado em todo o planeta e aqui no Brasil é lembrado por Coocon (1985) e Apollo 13 (1995). Só isso.
As pessoas que lêem minhas resenhas de filme que me desculpem, mas não existem defeitos neste novo longa. Os efeitos especiais, que ficaram a cargo da CIS Vancouver, não deixaram nada a desejar, tampouco as locações.


O roteirista David Koepp, que assina nada menos que Homen-Aranha e Missão Impossível, deu o tom magnífico da trama que se passa na Itália e na Suíça. Seu feito mais espetacular, em parceria com os efeitos especiais, foi gravar cenas do filme dentro do Acelerador de Partículas. Nada realizado em estúdios, diga se de passagem.
Com a benção dos anjos e uma trilha sonora de tirar o fôlego, o diretor musical Hans Zimmer, vencedor do Oscar de melhor trilha sonora original por Rei Leão e indicado por Gladiador, arrancou suspiros dos espectadores dos cinemas. O áudio beirou à uma perfeição jamais vista em nenhum filme do gênero.


A estrela de ouro deste filme fica mesmo é com Tom Hanks. O ator de 40 filmes no auge de seus 52 anos, despiu-se de celebrizados personagens vividos em O Resgate do Soldado Ryan e À Espera de um Milagre, para dar lugar à Robert Langdon. O professor de simbologia perde sua característica de professor e percorre toda a trama na busca para salvar quatro cardeais e toda a cidade do Vaticano da destruição. Mesmo sendo um cientista que não tem tanta fé na Igreja Católica. Vá lá... Todo mundo tem defeitos.


O ator que alcançou o auge da carreira no papel de um homossexual aidético em Philadélfia (1993) e lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator, tem um desempenho excepcional, absolutamente fora do normal. Hanks muda o tom de seus celebrizados personagens bonzinhos desde Forest Gump: O contador de histórias, para entrar numa trama policial e religiosa, que hoje lhe cria uma dor de cabeça com a nostálgica Igreja Católica.


Problemas a parte, todo fã de cinema, de Tom Hanks, das obras de Dan Brown e de qualquer forma de entretenimento, deve ir ao cinema conferir o sucesso Anjos e Demônios. É melhor levar a pipoca, esse é ótimo.

terça-feira, 9 de junho de 2009

ARTECULTURANDO - X man

Esta semana trago o texto de Everaldo Silva, colega de faculdade. Eu terei a honra de ter dois textos de Everaldo, simultaneamente em meu blog. Como o cara escreve pra caralho, resolví apostar em dois momentos, o 1º na seção especialmente elaborada para convidados - pensamento alheio; o 2º na seção Arteculturanto. Nesta seção, apesar de tardio (culpa minha, depois explico o motivo) ele trás informações sobre X-man: Origens, que estreou nas telonas em 1º de maio.


A CURTA TEMPORADA DO LONGA NO BRASIL


Por Everaldo S. Silva Jr.


Nos últimos dias, mais um blockbuster mundial veio parar nos cinemas brasileiros. Desbancou o filme Divã, mas não foi páreo para Anjos e Demônios, a nova saga de Robert Langdon nas telonas. Estamos falando de X-Men Origens: Wolverine (EUA, 2009).
O novo filme da série X-Men veio arrebatando sucesso de público desde a sua estréia no dia 1° de maio, contando a história do aclamado Wolverine, interpretado por nada menos que Hugh Jackman.


Neste longa, conta-se a saga do personagem até o momento em que entra para a escola de mutantes do Professor Xavier. Quando criança, o jovem mata o próprio pai por acidente e foge de casa com seu irmão (que também é mutante), afim de evitar a perseguição dos moradores da cidade. Daí por diante a narrativa é previsível.
O jovem James passa quase um século inteiro matando pessoas em diversos combates. Primeira e Segunda Guerra e outras mais da história americana, são alguns dos momentos vividos pelo então rapaz ao lado do seu irmão, que tem o poder de se tornar lobisomem e mais tarde seria seu pior inimigo.


Com o intuito de esquecer o passado sombrio, James muda de nome e passa a se chamar Logan. Casa-se e passa a morar com sua esposa no alto de uma montanha, longe da vida de mutante e depois de romper com seu irmão, Victor Creed (Liev Schreiber), o Dentes-de-Sabre. O que se segue é condição sine qua non em filmes do gênero.
Drama, suspense e ação são os ingredientes fundamentais da trama e algumas das especialidades do diretor Gavin Hood. Em Origens, Hood constrói ao longo daqueles 107 minutos, um Wolverine humano, cooperativo e, como se sabe, egocêntrico. Traz uma trama cheia de mistérios, com leves pitadas de humor, mas com uma certa previsibilidade, sobretudo para quem é fã das histórias da Marvel Comics.
O ponto forte fica para o ator Hugh Jackman. O australiano e jornalista formado, no auge dos seus 40 anos, tem uma carreira límpida e tranqüila. Fez vinte filmes nos últimos quinze anos (pouco para os padrões de Hollywood) e nunca foi indicado ao Oscar. Sempre interpretando papéis de homens fortes e durões, o ator considerado mais sexy do mundo não deixa a desejar na pele do herói.


A falha fica por conta da escolha do diretor. Hood, que ganhou o Oscar de Melhor Filme em 2007 por Infância Roubada, uma espécie de Cidade de Deus da África, provavelmente não fará o mesmo com Origens. Os efeitos especiais, que ficou por conta CEG Media, foram muito óbvios e não deixaram no espectador aquela sensação de ver algo ‘de verdade’.
Seguindo o caminho inverso, David Bernioff, que assinou grandes filmes como O Caçador de Pipas e Tróia, escolheu grandiosas locações que transmitem de forma interessante as emoções de cada cena. O melhor momento do filme ocorre numa suposta usina nuclear, construída em cenário, que sem dúvida nenhuma é o ponto chave do filme.


X-Men Origens: Wolverine, mesmo com todos os efeitos especiais, trama bem construída (apesar de previsível) e belas locações, não ficará por muito tempo entre os favoritos aqui no Brasil. Anjos e Demônios chegou no dia 15 de maio e então a saga de Robert Langdon estará completa. Destrua o inimigo. Divã que o diga...

terça-feira, 26 de maio de 2009

PENSAMENTO ALHEIO - Lorena Santos

A semana que passou foi um tanto quanto corrida para mim, por isso, não pude seguir o cronograma de atualização dos textos. Hoje eu trago mais um texto de uma amiga da FIB, Lorena Santos. Ela fala de um assunto um pouco polêmico, a maconha. Achei interessante o tema e gostaria de saber da opinião de todos. Afinal, a maconha deve ou não ser legalizada?


Na semana que vem trago dois textos seguidos de Everaldo Santos. Eu o convidei para escrever também para a seção ARTECULTURANDO, até lá.




Maconha, liberar ou não liberar, difícil questão


Pesquisas apontam os efeitos da droga no organismo
Assunto que é tabu em todos os segmentos da sociedade, a liberação do uso da maconha vem sendo discutida com mais fôlego no Brasil. A discursão sobre o tema não é recente, mas agora tem tomado força com manifestações pela legalização em todo o país. Recentemente até o ministro do meio ambiente, Carlos Minc, apoiou as manifestações e o uso da droga, ainda considerada ilícita.

O tema voltou à pauta depois de declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiou o uso doméstico da substância. Atualmente Fernando Henrique faz parte, como dirigente, da Comissão Latinoamericana sobre Drogas e Democracia.

Um dos primeiros estudos sobre o uso da substância foi publicado em Nova York e dizia que o uso da maconha prolongadamente não fazia mal a saúde física das pessoas. Desde então muito tem se estudado, pesquisado sobre os reais efeitos no organismo.

Em estudo publicado em 1999, a Organização Mundial de Saúde relata que a maconha é menos prejudicial que drogas licitas como o álcool, porém traz riscos aos usuários tais como dependência, possibilidade de desenvolver esquizofrenia se a pessoa já tiver disposição para doença, maior possibilidade de envolvimento em acidentes de trânsito, entre outros riscos. Porém só há riscos para quem faz uso extremo.

Pesquisas cientificas mostram que a maconha pode ajudar no combate de doenças, podendo ser usada em conjunto em tratamentos como os de quimioterapia, que combate o câncer e Aids. Alivia os sintomas da esclerose múltipla e por ser analgésica, combate de maneira eficiente as dores.


Opiniões divididas:
O farmacêutico e pesquisador, Edson Lima acredita que a liberação do uso da maconha em pesquisas cientificas será de extrema importância no campo da pesquisa brasileira e um passo a frente para o país. “Não vejo porque não liberar aqui no Brasil, nos Estados Unidos já se pode fazer pesquisas sobre as propriedades da planta”. Segundo ele é cientificamente comprovado o sucesso do uso em pesquisas até para recuperar de dependência a outras drogas.

Ao mesmo tempo o farmacêutico é contra a liberação para consumo indiscriminado por ainda existir muitas contradições sobre seus efeitos. “Primeiro acho importante que sejam realizadas mais pesquisas e só ai quando tivermos uma conclusão mais concreta sobre os efeitos se decidir se ela pode ser liberada para consumo caseiro”.

Já o músico e estudante Jorge Bruno Fraga diz que a erva pode ser usada de diversas formas, desde artesanato como para fins medicinais. Ele acredita que a droga não vicia e dentre as demais, tanto licitas quanto as ilícitas, é a menos prejudicial, e a proibição é uma questão política e econômica e não por questão de violência ou coisas de outro gênero.


O bancário Marivaldo Ribeiro não concorda do pensamento de Jorge, ele acredita que a droga não trouxe nenhum beneficio para a sociedade e até que prove diferente, será totalmente contra a sua liberação. “Quem vai controlar? E as consequências externas? Quem será o responsável? Portanto acho prematuro qualquer liberação momentaneamente” questionou Ribeiro.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ARTECULTURANDO - Lost


Perdido... estou literalmente perdido. Terei que esperar mais de seis meses para ver o final da série que revolucionou a TV. Quem é me conhece sabe, deixo de fazer qualquer coisa por causa de lost.

Comecei assistindo-a na Globo. A emissora reprisa as temporadas, dubladas, um ano após o original passar nos Estados Unidos. Por sorte, acompanhei a série ainda na primeira temporada. Depois que vi os capítulos iniciais fiquei maluco, doido pra continuar assistindo. A primeira coisa que fiz foi buscar na internet mais informações. Por incrível que pareça, encontrei uma edição da revista super interessante onde ela falava do formato do Lost. A matéria dizia que a série veio para revolucionar a forma de assistir TV, ou melhor, que ela era uma forte concorrente da televisão. Tudo isso por que após assistir o episodio, os fãs corriam para o blog e salas de bate-papo para comentar e especular o que tinha visto.

Na internet, descobri que a segunda temporada ia começar, porem, só quem tinha TV por assinatura era que tinha acesso aos episódios. O meu fanatismo foi tanto que fui capaz de adquirir um pacote na extinta Directv só para ver minha série favorita.
Foi através da revista super interessante que descobri o blog http://www.lostinlost.com.br/. é, diga-se de passagem, o melhor blog sobre o tema. Administrado por Carlos Alexandre Monteiro, jornalista, fanático também pela série. C A, como é conhecido pela galera, trás no blog, SPOILERS, textos maravilhosos, vídeos, podcasts, fotos, análises meticulosas, enfim, tudo que este mero fã precisa saber.

Este ano eu descobri como faço para assistir o capitulo um dia depois que é exibido nos Estados Unidos. E tem gente que consegue ver simultaneamente, mas, como não sei inglês, aguardo o episódio legendado no dia seguinte.

É isso aí, amo mesmo esta série, pena que ano que vem ela termina. Abaixo um texto retirado do lostpedia que resume a série. E para quem quiser saber muito mais é só acessar: http://pt.lostpedia.wikia.com/wiki/LOST



LOST (perdidos)

Lost é uma série dramática da televisão americana que mostra a vida de sobreviventes de um acidente aéreo em uma misteriosa ilha tropical, depois que um voo comercial entre Sydney na Austrália e Los Angeles nos Estados Unidos cai em algum lugar no Pacífico Sul. Cada episódio mostra a vida na ilha assim como uma história secundária sobre a vida de um personagem em particular.




A série foi criada por Damon Lindelof, J. J. Abrams e Jeffrey Lieber e foi filmada, primariamente, em uma locação em Oahu no Havaí. O episódio piloto foi ao ar no dia 22 de Setembro de 2004. Desde então, cinco temporadas foram ao ar e a sexta e última está prevista para 2010. A série é produzida pelo ABC Studios, Bad Robot Productions e Grass Skirt Productions e é exibida pelo canal ABC nos Estados Unidos, AXN no Brasil, através de tv por assinatura e pela Globo, um ano depois da exibição normal.


Sua trilha sonora é composta por Michael Giacchino. Os produtores executivos atuais são J.J. Abrams, Lindelof, Bryan Burk, Jack Bender e Carlton Cuse. Pelo seu grande elenco e o custo de se filmar no Havaí, a série é uma das mais caras na televisão.





Sucesso popular, Lost teve uma média de 16 milhões de telespectadores por episódio na ABC em sua primeira temporada e ganhou vários prêmios importantes como o Emmy de Melhor Série Dramática em 2005, Melhor Série Americana pela Academia Britânica de Televisão em 2005, um Globo de Ouro por Melhor Drama em 2006 e Melhor Elenco por uma Série Dramática pelo Screen Actors Guild Award.


Refletindo sua vasta e devota base de fãs, a série se tornou parte da cultura popular americana com referências de sua história aparecendo em outras séries, comerciais, histórias em quadrinhos, revistas de humor, vídeo game e letras de músicas. O universo ficcional da série também foi explorado através de livros, jogos, vídeo game e os jogos de realidade alternativa, The Lost Experience, Find 815 e The Project.


No proximo post, convido Everaldo Santos para fazer uma resenha do filme X-MAN ORIGINS: WOLVERINE

terça-feira, 12 de maio de 2009

PENSAMENTO ALHEIO - Rafael Bastos

Várias pessoas foram cogitadas para participar desta seção. Também pensei em diversas possibilidades para o texto inicial, mas a galera ta muito atarefada, enfim... o mais importante é que tudo ta ficando dentro dos prazos.

Para abrir os caminhos o escolhido foi Rafael, meu grande amigo, irmão e parceiro de faculdade. Rafinha, como eu costumo chamar, trouxe um texto que foi feito para compor a matéria de oficina de jornalismo digital. O texto trata de um assunto muito interessante, principalmente para a galera que curte música e vídeo.


A era da narratividade “videoclíptica”

Por Rafael Bastos


Seja na TV ou na internet, a presença do videoclipe vem crescendo acentuadamente como meio para divulgar a música de um cantor ou banda. Mas ele não está aqui apenas como trabalho movido pela publicidade, por trás disso existem estudos que comprovam que o videoclipe não é apenas juntar música e imagem e divulgar na mídia. Para gravá-lo é necessário tomar como base vários conceitos da musicalidade e imagética para que ambos entrem em sintonia e haja a integração resultante no videoclipe.

Em sua dissertação, apresentada em 2006 na Universidade Federal da Bahia, Narratividade e Videoclipe: interação entre música e imagem nas três versões audiovisuais na canção "One" do U2, Claudiane de Oliveira Carvalho acredita que a narratividade do videoclipe se dá através da integração do som e da imagem, levando em consideração os elementos da música (aquilo que se está ouvindo) com os recursos de movimentos de câmera, o desempenho do próprio artista, a edição das imagens e os efeitos de pós- produção.

Ao integrar esses elementos, é preciso ter uma base reflexiva para saber o que se quer fazer no primeiro momento. Depois é hora de analisar cada pedaço da música, sua melodia e a forma como se pode aperfeiçoar a imagem para que o vídeo fale pela música. Para o diretor Win Wenders, gravar videoclipe é uma jogada diferente, pois só é possível ter um roteiro porque a música lhe dá isso. “O vídeo vai ajudar apenas a dar mais brilho a canção e fazer com que ela se torne mais interessante”, diz Wenders em entrevista divulgada no DVD - U2 - The Best of 1990–2000, da Universal International Music.

A produção do videoclipe passa por três fases essenciais: a pré-configuração, a configuração e a reconfiguração. A primeira é a própria pré-produção: junção de idéias, criação de roteiro, colocar no papel quais as possibilidades que a música traz para figurar na imagem. A configuração seria a prática, ter uma visão do trabalho teórico, juntando os movimentos com os elementos sonoros e, conseqüentemente, adicionar os efeitos visuais para aperfeiçoar o trabalho. A reconfiguração é a resultante: lançar o clipe. Essa é a parte crucial, pois o público que estará assistindo é quem vai aceitar ou não o resultado de todo o processo. “A leitura da indústria fonográfica não escapa às convenções da sociabilidade. Analisar um clipe é, portanto, localizar no texto manifestações de afeto, referir-se a sinestesia e à performance, tendo como respaldo a noção do corpo”, diz Claudiane Carvalho.

Uma vez que essa narratividade é aceita pelos telespectadores, chega-se a conclusão que o prévio estudo da imagem e música foi feito com sucesso e cautela, cuidando para que tudo se encaixasse nas mais perfeitas condições. Não é fácil produzir um videoclipe, é necessário pensar muito antes de tomar qualquer atitude para que o resultado seja promissor.

Analisando a obra de um diretor

Daniel Og é mais conhecido por suas direções de arte em videoclipes. Ele tem um tom meio surrealista de trabalhar seus vídeos. O elemento primordial encontrado em seus trabalhos são historinhas que remetem os telespectadores a infância, com a presença de fantoches, dragões, envolvendo histórias que seus próprios pais contavam quando crianças.



Aqui são postos dois videoclipes dirigidos por Daniel Og, dos quais trazem esses personagens em histórias que às vezes têm ou não um final feliz. Por um lado, frisamos o videoclipe “Anacrônico” da cantora Pitty. O vídeo traz a história de uma garota que está internada no hospício. Em toda trajetória do clipe ela tenta fugir desse lugar, mas aparecem vários fantoches que a impedem de sair desse “mundinho” da qual está inserida. No final ela se torna uma boneca e é presa em uma gaiola.



Por outro lado, temos o videoclipe da banda Detonautas Roque Clube “Olhos certos” que mostra um rapaz que enfrenta tudo para encontrar o seu amor. Uma história romântica ilustrada com fantoches, onde aparecem bonecos, dragões, barcos, sereias, entre outros personagens. No final do clipe, após ter enfrentado tudo, ele finalmente encontra o que estava à procura.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

TEORIAS DE ALMANAQUE - O Calendário



Estamos praticamente no meio do ano, mais um pouquinho... e o ano acaba. Outro dia, pensando cá com meus botões me bateu uma dúvida, como é que surgiram os meses do ano? Como é que eles foram nomeados?
Lembro que quando eu passava as férias na casa de minha avó Zulmira ela chamava o mês de julho de Santana, Deus é que sabe por que ela nomeava o sétimo mês do ano assim.

Como sou um cara obstinado a sanar minhas curiosidades, decidi ir em busca da resposta. Outro dia passando em uma livraria em Salvador, comecei a folhear uma revista de história e adivinhem o que eu encontrei? Uma revista chamada “Aventuras na História”, numa seção intitulada de Dúvida Cruel tinha uma matéria com o seguinte nome: Como surgiram os nomes dos meses do ano? Putz! Que sorte a minha. Não pensei duas vezes, comprei logo a revista e tratei de acalmar meus ânimos. Abaixo, as informações que consegui coletar. Os créditos são da revista que citei agora pouco aí em cima.


COMO SURGIRAM OS NOMES DOS MESES DO ANO?
Nosso calendário é regido por deuses, imperadores e números romanos

(Álvaro Oppermann)

Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano em períodos nomeados de acordo com seus Deuses. Os romanos adaptaram essa estrutura. De acordo com alguns pensadores, como Plutarco (45-125), no principio dessa civilização o ano tinha dez meses e começava por Martius (Atual março). Os outros dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, que governou por volta de 700 a.C.

Os romanos não davam nomes apenas para os meses, mas também para alguns dias especiais. O primeiro de cada mês se chamava Calendae e significava “dias de pagar as contas” – daí a origem da palavra calendário, “livro de contas”. Idus marcava o meio do mês, e Nonae correspondia ao nono dia antes de Idus. E essa era apenas uma das diversas confusões da folhinha romana.

Até Julio César (100 a.C. – 46 a.C.) reformar o calendário local, os meses eram lunares (sincronizados com o movimento da lua, como hoje acontece em países mulçumanos), mas as festa em homenagem aos deuses permaneciam designadas pelas estações. O descompasso, de dez dias por ano, faziam com que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado.



Com a ajuda de matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Julio César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, maius, Janius Quinctilis, Sextilis, September, October, November e December. Quase igual ao nosso, com as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem aos meses de julho e agosto. Quando e como isso aconteceu, você descobre lendo o quadro abaixo.

JANEIRO – Januarius era uma homenagem ao deus Jano, senhor dos solstício, encarregado de iniciar o inverso e o verão. Seu nome vem daí: ianitor quer dizer porteiro, aquele que comanda as portas dos ciclos de tempo.



FEVEREIRO – O nome se referia a um rito de purificação, que em latim se chama februa. Logo, Februarius era o mês de realizar essa cerimônia. Nesse período os romanos faziam oferendas e sacrifícios de animais aos deuses do panteão, para que a primavera vindoura trouxesse bonança.



MARÇO – dedicado a marte, o deus da guerra. A homenagem, porém, tinha outra motivação, bem menos beligerante. Como Marte também regia a geração da vida, Martius era o mês da semeadura nos campos.



ABRIL – pode ter surgido para celebrar a deusa do amor, Vênus. No primeiro dia do mês, as mulheres dançavam com coroas de flores. Outra hipótese é a de que aprilis tenha se originado pelo aperio, “abrir” em latim. Seria a época do desabrochar da primavera.



MAIO – homenagem a Maia, uma das deusas da primavera. Seu filho era o deus Mercúrio, pai da medicina e das ciências ocultas. Por esse motivo, segundo escreveu Ovídio na obra Fastos, Maius era chamado de “o mês do conhecimento”.



JUNHO – faz alusão a Juno, esposa de júpiter. Se havia uma entidade poderosa no panteão romano, era ela, a guardiã do casamento e do bem-estar de todas as mulheres.



JULHO – Chamava-se Quinctilis e era simpliesmente o nome do quinto mês do antigo calendário romano. Até que, em 44 a.C. o senado romano mudou para o nome de Julius, em homenagem a Júlio César.



AGOSTO – antes era Sextilis, “o sexto mês”. De acordo com o historiador Suetônio, o nome Augustus foi adotado em 27 a.C., em homenagem ao primeiro imperador romano, César Augusto (63 a.C. – 14 d.C.).

SETEMBRO A DEZEMBRO – para os últimos quatro meses do ano, a explicação é simples: setembro vem de Septem, que em latim significa “sete”. Era, portanto, o sétimo mês do calendário antigo. A mesma lógica se repete até o fim do ano. Outubro veio de october (oitavo mês, de octo), novembro de November (nono mês, de novem, e data de Ludi Plebeii, um festival em homenagem a Júpiter) e dezembro de December (décimo mês, de decem).




O proximo post será como surgiu a calça Jeans, aguardem!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cartaz Era a Vez O Brasil no TVV


quarta-feira, 22 de abril de 2009

LUGARES POR ONDE ANDEI - Castro Alves (Ba)

antiga estação de trem

Castro Alves é um municipio brasileiro do estado da Bahia. Localiza-se a uma latitude 12º45'56" sul e a uma longitude 39º25'42" oeste, estando a uma altitude de 278 metros. Sua população estimada em 2004 era de 24 939 habitantes.
Possui uma área de 767,345 km².




Escolhi a Cidade de Castro Alves/Ba como primeiro lugar para citar aqui. Esta cidade tem grande importância na minha vida. Foi nela que passei praticamente todas as férias da minha infância e adolescência.

Cidade de origem da minha mãe, guarda muitos segredos de minha vida. Lá foi o local onde senti pela primeira vez o sentimento de saudade, pois, me acabava de chorar sempre que me separava de minha mãe. Com o tempo aprendi a gostar do lugar e sempre que posso comemoro os períodos festivos (semana santa, São João, Natal) com meus familiares.


HISTÓRIA*

A história do município começa no século XVIII, quando a então sesmaria de Aporá foi desmembrada em duas, sendo uma delas doada a João Evangelista de Castro Tanajura, que, para colonizá-la, distribuiu terras com a condição de que os beneficiários iniciassem plantações e construíssem moradias e currais.
Uma das suas históricas construções, a Fazenda Curralinho, erguida pelo capitão Antônio Brandão Marinho Falcão, deu origem ao local onde hoje está situada a sede de Castro Alves.

monumento à Castro Alves



Devido à sua posição como parada obrigatória de tropeiros que viajavam do Recôncavo para a região de Rio de Contas e para as Minas Gerais, a área acabou conquistando rápido progresso.
Por Lei Provincial de 26 de junho de 1880, tendo a denominação de Vila de Curralinho, o município foi criado com território desmembrado de Cachoeira. A sede foi elevada à categoria de cidade através de Lei Estadual de 22 de junho de 1893.
A cidade recebeu o nome de Castro Alves em 1900, em homenagem ao Poeta dos Escravos, nascido na então Fazenda Curralinho.


CARACTERÍSTICAS*


A cidade de Castro Alves está localizada a 190 km de Salvador. Com uma área territorial de 764 km², o município tem 24.437 habitantes e quatro distritos: Castro Alves, Cruçaí, Petim e Sítio do Meio. A cidade ocupa a quinta posição na produção de amendoim no Estado, além de ter uma expressiva produção de abacate.
Na pecuária, destaca-se nas criações de eqüinos e ovinos. No setor de bens minerais , é produtor de areia e quartzo.
Entre seus patrimônios naturais, destaque para Bica do Padre, um sistema fornecedor de água potável, utilizado para abastecer parte da população.

decolagem de vôo livre
Outra atração é a Serra da Jibóia, ponto mais alto do Vale do Jiquiriçá, com 786 m de altitude, que possui rampa natural utilizada para decolagem de vôo livre (Asa Delta e Parapente). De lá, tem-se uma vista deslumbrante de toda a região. Na vila de Pedra Branca, município vizinho de Santa Terezinha, que fica no pé da serra, pode-se comprar vinho de fabricação artesanal e boa qualidade.
Patrimônio arquitetônico tombado pelo IPHAN, a Capela do Genipapo, localizada na Vila do Genipapo, construída no Século XVI, bem como a Sede da Fazenda Curralinho, construção de grande valor histórico, localizado na sede do município, são imóveis que se encontram restaurados e abertos à visitação pública.

CURIOSIDADES*
Dentre as cidades do interior da Bahia, Castro Alves, então comandada pelo prefeito Eloi Victo dos Santos expulsou Lampião e seu bando da cidade. Na época, a cidade era conhecida como a capital do fumo; e se não fosse pela astucia do Prefeito que também foi delegado e juiz, a cidade tiria sido saqueada pelo cangaço.

MINHAS DICAS

vista da serra da Jibóia

Diversão - quando eu passava as féria lá, costumava tomar banho de rio na "presa". Antigamente, a cidade era abastecida por uma pequena represa que fica um pouco perto da casa de meus avós, como a cidade cresceu e a demanda de água aumentou, foi necessário buscar outras fontes e, o local ficou abandoado. As pessoas do entorno da represa ainda não possuem água encanada, ocasionando o deslocamento até o local para conseguir. O trabalho é feito pelos homens das familias, na sua maioria os mais jovens, estes, aproveitam para nadar de um lado para o outro no enorme lago artificial que se formou no lugar.

Comer - Sempre que passamos por lá, parmos quase que obrigatóriamente no bar de Edvaldo. Ele é primo de inha mãe, a esposa dele, que tbm é prima de mainha, faz comida para revender. Não são pratos típicos, mas são todos uma maravilha!!!! É passarinha frita, feijão verde, moqueca de lingua, peixe frito.

Transporte - meus avós moram na zora rural do municipio, pra chegar lá dependemos do ônibus escolar ou então dos caminhões que fazem transporte "pau-de-arara". Particularmente eu gosto, porém, sei que é arriscado.


Diversão II - a cidades tem dois espaços reservados para eventos: Parque São Luis (particular); Espaço Cultural O Carecão (público). noprimeiro sempre acontece vaquejadas e shows com bandas famosas, no segundo as festas ocorrem ns principais periodos festivos.

É isso! aguardem o proximo destino.

*Parte do Texto/pesquisa foi retirado do Wikipedia.

domingo, 19 de abril de 2009

Re...Organizando

A sílaba "RE" me remete a algo retrógrado, traseiro, total desconstrução. Andei pensando esses dias no assunto e cheguei a seguinte conclusão: o "RE" também poderá ser lido, compreendido como um novo começo, uma nova oportunidade. Eu particularmente gosto desta nova leitura. O novo me atrai, me instiga, me revigora.

Pensando assim, decidi utilizar meu blog para falar mais de mim, colocar aqui minhas contribuições e os meus reais pensamentos, já que, intitulo este espaço de Pensamentos Meus.
A partir de hoje escreverei em seções. Penso em pelo menos diariamente colocar qualquer ideia aqui. Se não, fazê-lo-ei semanalmente.

Estou querendo incluir as seguintes seções:

1. Teorias de Almanaque - Me ligo em história e sempre encontro fatos importantes sobre alguma empresa ou seguimento que, ao meu ver, é interessante. Nesta seção postarei a história de pessoas ou empresas que fazem parte da história do país.

2. Pensamento Alheio - Deixarei outra cabeça pensante dar a ideia por aqui, Vale de tudo, só não permito baixaria, falso moralismo e muito menos calúnia e difamação.

3. Fatos Marcantes - Aqui comentarei sobre os assuntos que estão em destaque na mídia e fazem parte das conversas do povo.

4. Lugares por Onde Andei - Se algum local que me interessar, falarei dele aqui. Não importa se for uma rua, um bairro, uma cidade, um estado ou quiçá país, a ideia é falar dos pontos positivos e negativos do lugar.

5. Alguém que Admiro - neste espaço irei colocar o perfil de pessoas que fazem parte do meu cotidiano e que de certa forma ajudam na minha formação. Pessoas que de certa forma têm a minha admiração e respeito.

6. Arteculturando - espaço reservado para comentários, fatos, fotos e relatos sobre teatro, dança, musica, cinema e todo tipo de arte.

Enfim, acho que é só. Para inicio de conversa eu acho que ta de bom tamanho. Aguardem!!!!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Artigo – Programas Populares de TV


É grande o número de programas que utilizam a miséria alheia para se engrandecer. Por pior que possa parecer, esse tipo de programa vem se tornado corriqueiro e já tem bastante tempo no mercado midiático. Exemplos como “Se liga Bocão”, “Que venha o Povo”, “Na Mira”, “Balanço Geral” entre outros engrossam o caldo de programas populares que batalham pela audiência da massa miserável da Bahia.

O mais engraçado é quê entre um bloco e outro, produtos são comercializados. São eles que mantêm os programas. São motos, cervejas, produtos de beleza e também tem os que prometem acabar com doenças. O importante é ser anunciado entre uma desgraça e outra.

O apresentador mais popular de todos é Raimundo Varela. Iniciou sua carreira na TV Itapoan, passou para a Band entre 95/96, retornado para a primeira emissora em meados de 2000. A fórmula é sempre a mesma: programas que utilizam o escracho, o sarcasmo e a pobreza como pano de fundo, em troca o apresentador é agraciado por ajudar os menos favorecidos. Varela foi pupilo no passado de Fernando José, este, aproveitou sua popularidade e candidatou-se à prefeitura de Salvador. Não agradou e terminou “não matando a cobra e nem mostrando o pau”, experimentando do próprio veneno, já que utilizava o bordão para criticar.

É preciso que façamos jornalismo imparcial, em cima dos fatos e antes de qualquer coisa, ético. O que se vê nos tempos atuais é uma falta de respeito para com os cidadãos, principalmente os mais necessitados. Se toda essa energia gasta para fazer essa mistura horrenda de jornalismo humorístico fosse canalizada para o bem da população, boa parte dos problemas seriam sanados.E ainda existe apresentador que disse que estar em busca de desafios e que pretende fazer um programa de qualidade com apelo popular, sem baixarias e sem ser popularesco.



Artigo apresentado ao Centro Universitário da Bahia - FIB como requisito parcial para avaliação da disciplina Oficina de Jornalismo Impresso, orientado pela Professora Marlene Lopes.