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terça-feira, 26 de maio de 2009

PENSAMENTO ALHEIO - Lorena Santos

A semana que passou foi um tanto quanto corrida para mim, por isso, não pude seguir o cronograma de atualização dos textos. Hoje eu trago mais um texto de uma amiga da FIB, Lorena Santos. Ela fala de um assunto um pouco polêmico, a maconha. Achei interessante o tema e gostaria de saber da opinião de todos. Afinal, a maconha deve ou não ser legalizada?


Na semana que vem trago dois textos seguidos de Everaldo Santos. Eu o convidei para escrever também para a seção ARTECULTURANDO, até lá.




Maconha, liberar ou não liberar, difícil questão


Pesquisas apontam os efeitos da droga no organismo
Assunto que é tabu em todos os segmentos da sociedade, a liberação do uso da maconha vem sendo discutida com mais fôlego no Brasil. A discursão sobre o tema não é recente, mas agora tem tomado força com manifestações pela legalização em todo o país. Recentemente até o ministro do meio ambiente, Carlos Minc, apoiou as manifestações e o uso da droga, ainda considerada ilícita.

O tema voltou à pauta depois de declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoiou o uso doméstico da substância. Atualmente Fernando Henrique faz parte, como dirigente, da Comissão Latinoamericana sobre Drogas e Democracia.

Um dos primeiros estudos sobre o uso da substância foi publicado em Nova York e dizia que o uso da maconha prolongadamente não fazia mal a saúde física das pessoas. Desde então muito tem se estudado, pesquisado sobre os reais efeitos no organismo.

Em estudo publicado em 1999, a Organização Mundial de Saúde relata que a maconha é menos prejudicial que drogas licitas como o álcool, porém traz riscos aos usuários tais como dependência, possibilidade de desenvolver esquizofrenia se a pessoa já tiver disposição para doença, maior possibilidade de envolvimento em acidentes de trânsito, entre outros riscos. Porém só há riscos para quem faz uso extremo.

Pesquisas cientificas mostram que a maconha pode ajudar no combate de doenças, podendo ser usada em conjunto em tratamentos como os de quimioterapia, que combate o câncer e Aids. Alivia os sintomas da esclerose múltipla e por ser analgésica, combate de maneira eficiente as dores.


Opiniões divididas:
O farmacêutico e pesquisador, Edson Lima acredita que a liberação do uso da maconha em pesquisas cientificas será de extrema importância no campo da pesquisa brasileira e um passo a frente para o país. “Não vejo porque não liberar aqui no Brasil, nos Estados Unidos já se pode fazer pesquisas sobre as propriedades da planta”. Segundo ele é cientificamente comprovado o sucesso do uso em pesquisas até para recuperar de dependência a outras drogas.

Ao mesmo tempo o farmacêutico é contra a liberação para consumo indiscriminado por ainda existir muitas contradições sobre seus efeitos. “Primeiro acho importante que sejam realizadas mais pesquisas e só ai quando tivermos uma conclusão mais concreta sobre os efeitos se decidir se ela pode ser liberada para consumo caseiro”.

Já o músico e estudante Jorge Bruno Fraga diz que a erva pode ser usada de diversas formas, desde artesanato como para fins medicinais. Ele acredita que a droga não vicia e dentre as demais, tanto licitas quanto as ilícitas, é a menos prejudicial, e a proibição é uma questão política e econômica e não por questão de violência ou coisas de outro gênero.


O bancário Marivaldo Ribeiro não concorda do pensamento de Jorge, ele acredita que a droga não trouxe nenhum beneficio para a sociedade e até que prove diferente, será totalmente contra a sua liberação. “Quem vai controlar? E as consequências externas? Quem será o responsável? Portanto acho prematuro qualquer liberação momentaneamente” questionou Ribeiro.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

ARTECULTURANDO - Lost


Perdido... estou literalmente perdido. Terei que esperar mais de seis meses para ver o final da série que revolucionou a TV. Quem é me conhece sabe, deixo de fazer qualquer coisa por causa de lost.

Comecei assistindo-a na Globo. A emissora reprisa as temporadas, dubladas, um ano após o original passar nos Estados Unidos. Por sorte, acompanhei a série ainda na primeira temporada. Depois que vi os capítulos iniciais fiquei maluco, doido pra continuar assistindo. A primeira coisa que fiz foi buscar na internet mais informações. Por incrível que pareça, encontrei uma edição da revista super interessante onde ela falava do formato do Lost. A matéria dizia que a série veio para revolucionar a forma de assistir TV, ou melhor, que ela era uma forte concorrente da televisão. Tudo isso por que após assistir o episodio, os fãs corriam para o blog e salas de bate-papo para comentar e especular o que tinha visto.

Na internet, descobri que a segunda temporada ia começar, porem, só quem tinha TV por assinatura era que tinha acesso aos episódios. O meu fanatismo foi tanto que fui capaz de adquirir um pacote na extinta Directv só para ver minha série favorita.
Foi através da revista super interessante que descobri o blog http://www.lostinlost.com.br/. é, diga-se de passagem, o melhor blog sobre o tema. Administrado por Carlos Alexandre Monteiro, jornalista, fanático também pela série. C A, como é conhecido pela galera, trás no blog, SPOILERS, textos maravilhosos, vídeos, podcasts, fotos, análises meticulosas, enfim, tudo que este mero fã precisa saber.

Este ano eu descobri como faço para assistir o capitulo um dia depois que é exibido nos Estados Unidos. E tem gente que consegue ver simultaneamente, mas, como não sei inglês, aguardo o episódio legendado no dia seguinte.

É isso aí, amo mesmo esta série, pena que ano que vem ela termina. Abaixo um texto retirado do lostpedia que resume a série. E para quem quiser saber muito mais é só acessar: http://pt.lostpedia.wikia.com/wiki/LOST



LOST (perdidos)

Lost é uma série dramática da televisão americana que mostra a vida de sobreviventes de um acidente aéreo em uma misteriosa ilha tropical, depois que um voo comercial entre Sydney na Austrália e Los Angeles nos Estados Unidos cai em algum lugar no Pacífico Sul. Cada episódio mostra a vida na ilha assim como uma história secundária sobre a vida de um personagem em particular.




A série foi criada por Damon Lindelof, J. J. Abrams e Jeffrey Lieber e foi filmada, primariamente, em uma locação em Oahu no Havaí. O episódio piloto foi ao ar no dia 22 de Setembro de 2004. Desde então, cinco temporadas foram ao ar e a sexta e última está prevista para 2010. A série é produzida pelo ABC Studios, Bad Robot Productions e Grass Skirt Productions e é exibida pelo canal ABC nos Estados Unidos, AXN no Brasil, através de tv por assinatura e pela Globo, um ano depois da exibição normal.


Sua trilha sonora é composta por Michael Giacchino. Os produtores executivos atuais são J.J. Abrams, Lindelof, Bryan Burk, Jack Bender e Carlton Cuse. Pelo seu grande elenco e o custo de se filmar no Havaí, a série é uma das mais caras na televisão.





Sucesso popular, Lost teve uma média de 16 milhões de telespectadores por episódio na ABC em sua primeira temporada e ganhou vários prêmios importantes como o Emmy de Melhor Série Dramática em 2005, Melhor Série Americana pela Academia Britânica de Televisão em 2005, um Globo de Ouro por Melhor Drama em 2006 e Melhor Elenco por uma Série Dramática pelo Screen Actors Guild Award.


Refletindo sua vasta e devota base de fãs, a série se tornou parte da cultura popular americana com referências de sua história aparecendo em outras séries, comerciais, histórias em quadrinhos, revistas de humor, vídeo game e letras de músicas. O universo ficcional da série também foi explorado através de livros, jogos, vídeo game e os jogos de realidade alternativa, The Lost Experience, Find 815 e The Project.


No proximo post, convido Everaldo Santos para fazer uma resenha do filme X-MAN ORIGINS: WOLVERINE

terça-feira, 12 de maio de 2009

PENSAMENTO ALHEIO - Rafael Bastos

Várias pessoas foram cogitadas para participar desta seção. Também pensei em diversas possibilidades para o texto inicial, mas a galera ta muito atarefada, enfim... o mais importante é que tudo ta ficando dentro dos prazos.

Para abrir os caminhos o escolhido foi Rafael, meu grande amigo, irmão e parceiro de faculdade. Rafinha, como eu costumo chamar, trouxe um texto que foi feito para compor a matéria de oficina de jornalismo digital. O texto trata de um assunto muito interessante, principalmente para a galera que curte música e vídeo.


A era da narratividade “videoclíptica”

Por Rafael Bastos


Seja na TV ou na internet, a presença do videoclipe vem crescendo acentuadamente como meio para divulgar a música de um cantor ou banda. Mas ele não está aqui apenas como trabalho movido pela publicidade, por trás disso existem estudos que comprovam que o videoclipe não é apenas juntar música e imagem e divulgar na mídia. Para gravá-lo é necessário tomar como base vários conceitos da musicalidade e imagética para que ambos entrem em sintonia e haja a integração resultante no videoclipe.

Em sua dissertação, apresentada em 2006 na Universidade Federal da Bahia, Narratividade e Videoclipe: interação entre música e imagem nas três versões audiovisuais na canção "One" do U2, Claudiane de Oliveira Carvalho acredita que a narratividade do videoclipe se dá através da integração do som e da imagem, levando em consideração os elementos da música (aquilo que se está ouvindo) com os recursos de movimentos de câmera, o desempenho do próprio artista, a edição das imagens e os efeitos de pós- produção.

Ao integrar esses elementos, é preciso ter uma base reflexiva para saber o que se quer fazer no primeiro momento. Depois é hora de analisar cada pedaço da música, sua melodia e a forma como se pode aperfeiçoar a imagem para que o vídeo fale pela música. Para o diretor Win Wenders, gravar videoclipe é uma jogada diferente, pois só é possível ter um roteiro porque a música lhe dá isso. “O vídeo vai ajudar apenas a dar mais brilho a canção e fazer com que ela se torne mais interessante”, diz Wenders em entrevista divulgada no DVD - U2 - The Best of 1990–2000, da Universal International Music.

A produção do videoclipe passa por três fases essenciais: a pré-configuração, a configuração e a reconfiguração. A primeira é a própria pré-produção: junção de idéias, criação de roteiro, colocar no papel quais as possibilidades que a música traz para figurar na imagem. A configuração seria a prática, ter uma visão do trabalho teórico, juntando os movimentos com os elementos sonoros e, conseqüentemente, adicionar os efeitos visuais para aperfeiçoar o trabalho. A reconfiguração é a resultante: lançar o clipe. Essa é a parte crucial, pois o público que estará assistindo é quem vai aceitar ou não o resultado de todo o processo. “A leitura da indústria fonográfica não escapa às convenções da sociabilidade. Analisar um clipe é, portanto, localizar no texto manifestações de afeto, referir-se a sinestesia e à performance, tendo como respaldo a noção do corpo”, diz Claudiane Carvalho.

Uma vez que essa narratividade é aceita pelos telespectadores, chega-se a conclusão que o prévio estudo da imagem e música foi feito com sucesso e cautela, cuidando para que tudo se encaixasse nas mais perfeitas condições. Não é fácil produzir um videoclipe, é necessário pensar muito antes de tomar qualquer atitude para que o resultado seja promissor.

Analisando a obra de um diretor

Daniel Og é mais conhecido por suas direções de arte em videoclipes. Ele tem um tom meio surrealista de trabalhar seus vídeos. O elemento primordial encontrado em seus trabalhos são historinhas que remetem os telespectadores a infância, com a presença de fantoches, dragões, envolvendo histórias que seus próprios pais contavam quando crianças.



Aqui são postos dois videoclipes dirigidos por Daniel Og, dos quais trazem esses personagens em histórias que às vezes têm ou não um final feliz. Por um lado, frisamos o videoclipe “Anacrônico” da cantora Pitty. O vídeo traz a história de uma garota que está internada no hospício. Em toda trajetória do clipe ela tenta fugir desse lugar, mas aparecem vários fantoches que a impedem de sair desse “mundinho” da qual está inserida. No final ela se torna uma boneca e é presa em uma gaiola.



Por outro lado, temos o videoclipe da banda Detonautas Roque Clube “Olhos certos” que mostra um rapaz que enfrenta tudo para encontrar o seu amor. Uma história romântica ilustrada com fantoches, onde aparecem bonecos, dragões, barcos, sereias, entre outros personagens. No final do clipe, após ter enfrentado tudo, ele finalmente encontra o que estava à procura.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

TEORIAS DE ALMANAQUE - O Calendário



Estamos praticamente no meio do ano, mais um pouquinho... e o ano acaba. Outro dia, pensando cá com meus botões me bateu uma dúvida, como é que surgiram os meses do ano? Como é que eles foram nomeados?
Lembro que quando eu passava as férias na casa de minha avó Zulmira ela chamava o mês de julho de Santana, Deus é que sabe por que ela nomeava o sétimo mês do ano assim.

Como sou um cara obstinado a sanar minhas curiosidades, decidi ir em busca da resposta. Outro dia passando em uma livraria em Salvador, comecei a folhear uma revista de história e adivinhem o que eu encontrei? Uma revista chamada “Aventuras na História”, numa seção intitulada de Dúvida Cruel tinha uma matéria com o seguinte nome: Como surgiram os nomes dos meses do ano? Putz! Que sorte a minha. Não pensei duas vezes, comprei logo a revista e tratei de acalmar meus ânimos. Abaixo, as informações que consegui coletar. Os créditos são da revista que citei agora pouco aí em cima.


COMO SURGIRAM OS NOMES DOS MESES DO ANO?
Nosso calendário é regido por deuses, imperadores e números romanos

(Álvaro Oppermann)

Antes de Roma ser fundada, as colinas de Alba eram ocupadas por tribos latinas, que dividiam o ano em períodos nomeados de acordo com seus Deuses. Os romanos adaptaram essa estrutura. De acordo com alguns pensadores, como Plutarco (45-125), no principio dessa civilização o ano tinha dez meses e começava por Martius (Atual março). Os outros dois teriam sido acrescentados por Numa Pompílio, o segundo rei de Roma, que governou por volta de 700 a.C.

Os romanos não davam nomes apenas para os meses, mas também para alguns dias especiais. O primeiro de cada mês se chamava Calendae e significava “dias de pagar as contas” – daí a origem da palavra calendário, “livro de contas”. Idus marcava o meio do mês, e Nonae correspondia ao nono dia antes de Idus. E essa era apenas uma das diversas confusões da folhinha romana.

Até Julio César (100 a.C. – 46 a.C.) reformar o calendário local, os meses eram lunares (sincronizados com o movimento da lua, como hoje acontece em países mulçumanos), mas as festa em homenagem aos deuses permaneciam designadas pelas estações. O descompasso, de dez dias por ano, faziam com que, em todos os triênios, um décimo terceiro mês, o Intercalaris, tivesse que ser enxertado.



Com a ajuda de matemáticos do Egito emprestados por Cleópatra, Julio César acabou com a bagunça ao estabelecer o seguinte calendário solar: Januarius, Februarius, Martius, Aprilis, maius, Janius Quinctilis, Sextilis, September, October, November e December. Quase igual ao nosso, com as diferenças de que Quinctilis e Sextilis deram origem aos meses de julho e agosto. Quando e como isso aconteceu, você descobre lendo o quadro abaixo.

JANEIRO – Januarius era uma homenagem ao deus Jano, senhor dos solstício, encarregado de iniciar o inverso e o verão. Seu nome vem daí: ianitor quer dizer porteiro, aquele que comanda as portas dos ciclos de tempo.



FEVEREIRO – O nome se referia a um rito de purificação, que em latim se chama februa. Logo, Februarius era o mês de realizar essa cerimônia. Nesse período os romanos faziam oferendas e sacrifícios de animais aos deuses do panteão, para que a primavera vindoura trouxesse bonança.



MARÇO – dedicado a marte, o deus da guerra. A homenagem, porém, tinha outra motivação, bem menos beligerante. Como Marte também regia a geração da vida, Martius era o mês da semeadura nos campos.



ABRIL – pode ter surgido para celebrar a deusa do amor, Vênus. No primeiro dia do mês, as mulheres dançavam com coroas de flores. Outra hipótese é a de que aprilis tenha se originado pelo aperio, “abrir” em latim. Seria a época do desabrochar da primavera.



MAIO – homenagem a Maia, uma das deusas da primavera. Seu filho era o deus Mercúrio, pai da medicina e das ciências ocultas. Por esse motivo, segundo escreveu Ovídio na obra Fastos, Maius era chamado de “o mês do conhecimento”.



JUNHO – faz alusão a Juno, esposa de júpiter. Se havia uma entidade poderosa no panteão romano, era ela, a guardiã do casamento e do bem-estar de todas as mulheres.



JULHO – Chamava-se Quinctilis e era simpliesmente o nome do quinto mês do antigo calendário romano. Até que, em 44 a.C. o senado romano mudou para o nome de Julius, em homenagem a Júlio César.



AGOSTO – antes era Sextilis, “o sexto mês”. De acordo com o historiador Suetônio, o nome Augustus foi adotado em 27 a.C., em homenagem ao primeiro imperador romano, César Augusto (63 a.C. – 14 d.C.).

SETEMBRO A DEZEMBRO – para os últimos quatro meses do ano, a explicação é simples: setembro vem de Septem, que em latim significa “sete”. Era, portanto, o sétimo mês do calendário antigo. A mesma lógica se repete até o fim do ano. Outubro veio de october (oitavo mês, de octo), novembro de November (nono mês, de novem, e data de Ludi Plebeii, um festival em homenagem a Júpiter) e dezembro de December (décimo mês, de decem).




O proximo post será como surgiu a calça Jeans, aguardem!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cartaz Era a Vez O Brasil no TVV