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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Campanha para 2010 já começou

Campanha para 2010 já começou
Ex candidato à prefeitura de Salvador faz corpo-a-corpo com estudantes universitários.


Um debate no Centro Universitário da Bahia – FIB, com estudantes de jornalismo do 5º semestre, marcou o retorno de Hilton Coelho à sua jornada diária normal. Atualmente o mesmo continua palestrando para estudantes e em campanhas pelos movimentos sociais. Hilton destacou sua carreira política, falou das suas propostas para a Prefeitura de Salvador, falou dos potenciais do País e fez projeções para 2010.

O ex-candidato à prefeitura e integrante do partido PSOL na Bahia ouviu e respondeu as perguntas feitas pelos estudantes. Ele destacou que sua trajetória no PT foi marcante e que sair do partido que lhe deu base depois de dezoito aos não foi fácil. “O PT foi muito importante na minha vida e na de toda uma geração. Significava um espaço de discussão política sobre os mais diversos temas”, afirma.

Quando indagado sobre planos para o futuro, Hilton informa que para 2010 ele terá duas opções: Concorrer ao Palácio de Ondina ou à Assembléia Legislativa da Bahia. Isso ainda será definido pelo partido. Por enquanto ele participa de marchas e manifestos contra o PDDU Soteropolitano. Convidando a todos, inclusive, para participar. Destacando que essa é a sua principal forma de fazer campanha.

Hilton começou sua carreira política aos dezesseis anos como líder estudantil da escola Técnica Federal da Bahia, atual Cefet. Ingressou no partido dos trabalhadores e fazia militância até sair para ser um dos fundadores do PSOL. Concorreu ao cargo de governador do Estado em 2006, obtendo apenas 1% dos votos válidos. Em 2008 obteve crescimento nas pesquisas, ele acredita que foi graças ao jingle de campanha.
Matéria apresentada ao Centro Universitário da Bahia - FIB como requisito parcial para avaliação da disciplina Oficina de Jornalismo Impresso, orientado pela Professora Marlene Lopes.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Revista OXENTE! -

Não existe nada pior do que final de semestre universitário. É um corre-corre, o deadline dos trabalhos estourando, provas a todo o momento e, o pior de todos, os nervos a flor-da-pele. Nesse período passamos por diversos obstáculos, mas superamos, eu acho.

Uma pequena prova disso é a revista que produzimos para a matéria de FOTOGRAFIA II. A Unidade é dividida em dois períodos, AV I e AV II. Nos tivemos como trabalho da AV I uma revista. Segundo critérios do professor esta revista teria que ser parecida com a MUITO (parte integrante do Jornal A TARDE), porém, com um detalhe, o foco da revista seria as imagens. Nos dividimos em editorias e o primeiro problema era o nome para esta revista Experimental. Diversos nomes foram sugeridos, por fim o escolhido foi: OXENTE!

A revista teria que possuir as seguintes editorias: Esporte, Cultura, Tecnologia, Comportamento, gastronomia, Turismo, (se esqueci de alguma me perdoem). Ah! teve a galera de editoração que também chamamos de editoria.

Escolhi a editoria de Gastronomia. A principio estava só, por isso, além de ser o fotografo e o repórter, fui também o Editor. Depois Diego Sobreira e Alexandre Rodrigues me fizeram companhia.
Com mais dois agregados o trabalho fluiu. Tínhamos duas páginas para preencher com informações sobre gastrô. Como estava só no inicio do trabalho a matéria que eu tinha pensado tornou-se a principal da editoria. Complementaríamos com uma cobertura sobre o Festival Comida di Buteco - Edição Salvador e, com o Temaki (cone recheado com comida japonesa. O cone pode ser de algas ou do mesmo material do bolinho primavera).

Partimos para campo. Inicialmente decidimos cobrir os três todas as pautas e, por fim, escolheríamos a que ficasse mais legal, dentro dos padrões COLAVOLPE, é claro. Por causa dos meus afazeres não pude cobrir as pautas do Temaki e do Comida di Buteco. Alexandre também tinha compromissos e não pôde participar da entrevista para o perfil. Diego foi o único que participou de todas as coberturas (ele é o único vadio kkkkkk, brincadeira Diego!).

KATIA NAJARA – A RAINHA DO LAR

Quando o professor me sugeriu que ficasse com a editoria de gastronomia a primeira coisa que pensei foi: vou fazer uma matéria com Kátia Najara. Nós trabalhamos juntos, ela é Diretora de Equipamentos Culturais da FUNCEB e eu sou assistente de coordenação de um desses Espaços – Centro Cultural Plataforma. Sempre escutei burburinhos que ela era uma cozinheira de mão cheia, que fazia os mais badalados pratos e que entendia pra caramba de culinária. Pensei: é ela.

Aproveitando uma viajem a trabalho, comentei com sobre o ocorrido, ela topou na hora. De volta a Salvador, fiz os pedidos formais e acertamos dia e horário, 01 de novembro às 10h30min. Foi o dia mais espetacular da carreira deste jovem aprendiz de jornalismo. Kátia é uma ótima anfitriã, preocupadíssima com os mínimos detalhes. Nos passou tudo o que podia em tão pouco tempo, quase que saio de lá um expert em gastronomia. Katita falou de ingredientes, vinhos, composição de mesa, enfim... Sobre tudo. Como o foco era um perfil ela nos contou toda sua trajetória, sempre intercalando com dicas, toques e truques culinários. Ela preparou ‘pra’ gente um delicioso Risoto de carne seca com abóbora. Divino! Esplêndido! Delicioso! E para fechar com chave de ouro, o almoço foi acompanhado com o vinho tinto seco Cabernet Sauvignon, sugestão da Chef.

Kátia, muito obrigado! Esta experiência foi única. Tenho certeza que jamais irei esquecer.

RAINHA DO LAR: Um perfil diferente

Foto Márcio Bacelar








Foto Diego Sobreira

Kátia Najara nasceu em São Paulo, mas podemos considerá-la baiana arretada. Veio para Bahia muito pequena, instalando-se em Jequié com sua família, e quando completou maioridade voou para a capital. Sua trajetória na cozinha é muito prematura, desde os doze anos ajudava a mãe nas tarefas mais sujas, tais como lavar os pratos, ou menos gratificantes, como descascar verduras. A partir dos quatorze passou ao pé de igualdade fazendo deliciosos pratos com aquela que lhe ensinou o prazer de cozinhar. Quando veio para Salvador, o que era prazer terminou virando obrigação, sozinha, ela tinha que cozinhar sua própria comida.


Katita, como é conhecida pelos mais íntimos, já foi garçonete, vendedora, produtora, trabalhou na administração de casas de espetáculo públicas e particulares e atualmente é Diretora de Espaços Culturais da FUNCEB. Apesar de seu currículo extenso, nada mais lhe encanta do que o cuidado com a casa. Kátia informa que sente prazer em arrumar uma casa, fazer compras, ver uma mesa bem posta e principalmente em cozinhar.

Graças a sua simpatia pela cozinha, ela fez um curso de culinária no SESC em 2005 e de lá para cá não parou de se aperfeiçoar. Suas especialidades são comidas nacionais, principalmente as nordestinas. Por causa da gastronomia ela encontrou sua “alma gêmea da cozinha”, como ela mesmo define. Faby é paulista e especialista em culinária internacional, juntas elas criaram o Blog mais popular do momento, o RAINHAS DO LAR. “O Rainhas surgiu na verdade como uma forma de nos comunicarmos. Como Faby estava em São Paulo e eu aqui em Salvador, nos comunicávamos através da Internet”. O blog não serviu apenas para trocar receitas, através dele, as meninas falavam de coisas da casa, decoração, toques, truques culinários e valorização da auto- estima feminina.

O sucesso do blog proporcionou para Kátia a possibilidade de transmitir seus conhecimentos culinários para profissionais da área em Cabo Verde, à convite do Ministério das Relações Exteriores. “uma leitora do blog me indicou por eu ser defensora da cultura nacional, sempre valorizo a gastronomia regional”. Ela ficará uma semana trabalhando com os participantes do curso que serão multiplicadores da culinária brasileira.

Foto Márcio Bacelar

RECEITA:
Risoto de Carne Seca com Abóbora
Rendimento: 4 porções

Do que você vai precisar:

2 xícaras rasas de arroz arbório
500g de carne seca dessalgada, cozida e desfiada
300g de purê de abóbora (cozida com sal e amassada com garfo)
1 1/2 litro de caldo de carne
1 cebola roxa pequena
1 punhado de salsinha fresca picada
2 colheres de sopa de manteiga de garrafa
1/2 xícara rasa de cachaça da boa
1/2 xícara de creme de leite fresco

Como fazer:

Doure a cebola roxa em pétalas na manteiga de garrafa;
Junte o arroz (ele não deve ser lavado) e refogue bem;
Abaixe o fogo, some a cachaça aos poucos, e deixe o alcóol evaporar (coisa de cinco minutos);
Agora vá somando o caldo quente para o cozimento lento do arroz até que esteja all dente;
Junte a carne desfiada e a abóbora, um de cada vez, e aos poucos;
Por fim, some o creme de leite fresco, desligue o fogo, junte a salsinha e sirva imediatamente, enquanto fumegante.

Dica: uma vez no prato, moa pimenta do reino na hora por cima e enfeite com um raminho de salsa. Beba vinho tinto seco Cabernet Sauvignon para acompanhar
Perfil apresentado ao Centro Universitário da Bahia - FIB como requisito parcial para avaliação da disciplina Fotografia II, orientação do Professor Claudio Colavolpe.